09/03/2023 17h40

Incaper e Incra dialogam sobre o trabalho de mulheres assentadas no Espírito Santo

O Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) recebeu, na manhã desta quinta-feira (09), representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) discutir a possibilidade da criação de um acordo de cooperação técnica que poderá atender um público específico de mulheres de assentamentos e viabilizar o Fomento Mulher.

O Fomento Mulher faz parte de uma das nove modalidades do Crédito Instalação, benefício aplicado pelo Incra, direcionado à implantação de projeto produtivo sob responsabilidade de mulheres titulares de lotes em assentamentos, sendo uma das políticas de maior destaque executadas pela autarquia, que conta com 72 assentamentos no Espírito Santo.

De acordo com o coordenador de Infraestrutura e Crédito do Incra, Marco Antônio Villas Boas Aguiar, concretizar um acordo de cooperação técnica sempre foi uma vontade do Instituto. “Ao longo do tempo, sentimos que o Fomento Mulher ainda pode estar mais próximo dessa realidade, com atividades que atendam às escolhas delas. Nesse sentido, a participação da Assistência Técnica e Extensão Rural, Ater, é fundamental. Com regiões e profissionais potenciais que poderão dar apoio a esse público”.

“Nesse primeiro momento estudaremos a possibilidade de um projeto ‘piloto’, para juntos podermos viabilizar e operacionalizar um projeto dessa natureza. Também iremos avaliar quais poderiam ser as equipes de trabalho, com enfoque para as mulheres”, confirmou o gerente de Assistência Técnica e Extensão Rural (Gater) do Incaper, Agno Tadeu da Silva.

O Superintendente Regional, substituto, do Incra, Laercio André Nochang, lembrou que o trabalho das mulheres assentadas precisa ser mais valorizado, dentro do contexto familiar. “Elas podem, inclusive, escolher as atividades que querem exercer, de forma que agreguem valor aos produtos que são desenvolvidos por elas mesmas. Isso confirma o protagonismo da mulher, mesmo em uma sociedade ainda com desigualdades, especialmente as de gênero, também no meio rural”, disse.

“As mulheres são um público emblemático que temos e, portanto, é de grande interesse contribuir para que elas ganhem, cada vez mais, visibilidade e valorização no rural capixaba”, reforçou o diretor-técnico da Instituição, Antônio Elias Souza da Silva.

Informações à Imprensa:
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