Incaper recebe Selo Social ‘Ressocialização pelo Trabalho’
O Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) recebeu, nesta terça-feira (26), o Selo Social “Ressocialização pelo Trabalho”. Trata-se de um reconhecimento concedido pela Secretaria da Justiça (Sejus) pela contribuição no tratamento penal dos reeducandos e egressos do sistema penitenciário capixaba.
O diretor-presidente do Incaper, Antônio Carlos Machado, agradeceu à Sejus pela homenagem. “É a prova do poder de transformação social da nossa agricultura, e ninguém melhor do que o Incaper para viabilizar conhecimentos técnico-científicos neste sentido. Faz parte da nossa missão promover soluções tecnológicas e sociais visando ao desenvolvimento do Espírito Santo”, disse.
O Incaper atua no desenvolvimento de projetos técnicos de produção agrícola para fins de geração de trabalho e ocupação dos detentos, que contribuem na ressocialização dos apenados a partir da agricultura. Os projetos levam em consideração diversos aspectos como: a necessidade de capacitação profissional dos presos com vistas à ressocialização, a aptidão das áreas disponíveis, a adequação das culturas, a necessidade de mão de obra para a implantação e condução dos experimentos nas Fazendas do Incaper, a sustentabilidade do sistema carcerário capixaba, entre outros.
Um dos projetos técnicos foi elaborado pelo extensionista do Incaper, Cássio Vinícius de Souza, com o objetivo de promover geração de trabalho e ocupação dos internos que cumprem pena na Casa de Custódia de Vila Velha (Cascuvv).
“Espero que o projeto tenha maciça contribuição na ressocialização dos detentos envolvidos no processo, gerando ocupação para todos eles, convivência entre os mesmos, o aprendizado de novas atividades laborais e, portanto, um melhor preparo para a volta à sociedade”, disse o extensionista.
Sobre o Selo Social
O Selo Social “Ressocialização pelo Trabalho” dá visibilidade e reconhecimento às empresas e organizações participantes do “Programa Responsabilidade Social e Ressocialização”, que absorvem mão de obra de presos e egressos do sistema prisional. Atualmente, 213 empresas e instituições são parceiras da Sejus e empregam cerca de 3.600 presos tanto dentro quanto fora dos presídios do Espírito Santo. O programa estimula o setor produtivo a absorver a mão de obra da pessoa presa e egressa nas unidades prisionais nas empresas, de modo a ampliar a profissionalização e prepará-los para o mundo do trabalho.
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