27/09/2010 19h50 - Atualizado em 21/01/2019 16h04

Mais três vítimas reconhecem maníaco que agia no Parque Moscoso

Mais três mulheres reconheceram o estuprador que agia na região do Parque Moscoso, em Vitória. Duas delas foram violentadas no bairro Maria Ortiz. O acusado também é suspeito de atropelar a ex-mulher, de 19 anos, e uma amiga de 20 anos.

De acordo com a titular da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Vitória, delegada Claúdia Dematté, M. G. R., 25 anos, foi reconhecido pelas vítimas, que viram o acusado na televisão e os objetos pessoais que ele roubou.

Uma das vítimas, uma jovem de 21 anos, foi abordada quando voltava para casa após participar de um bloco de Carnaval fora de época realizado no bairro Maria Ortiz, no dia 31 de janeiro. O acusado estava em uma bicicleta quando rendeu a jovem, a levou para um mangue e a estuprou. A vítima reconheceu M. G. por meio de um cordão prata mostrado nas imagens de televisão logo após ele ser detido.

A outra jovem de 26 anos foi abordada no dia 16 de abril quando entrava em seu carro, depois sair de um supermercado no bairro Maria Ortiz. O acusado a violentou por duas vezes. A vítima reconheceu o celular, o pen drive e o porta CDs que foi roubado pelo estuprador.

Segundo a delegada, ele agia sempre da mesma maneira. "Ele se apresentava como Miguel, nome do filho dele, e dizia que estava cometendo o crime a mando de outra pessoa. Tentava se passar por uma boa pessoa e até dava conselhos para as vítimas, mas depois se mostrava violento e agressivo. Ameaçava matar e agredia as vítimas com socos e tapas”, relatou.

Após a prisão de M. G. a ex-mulher dele procurou a polícia e o denunciou por tentativa de homicídio. No dia 11 de setembro, ele atropelou a ex-mulher e a amiga dela, com o carro Corsa dourado, furtado em agosto na Praia do Canto, em Vitória. As duas tiveram fraturas e escoriações pelo corpo. Com o impacto, o carro ficou amassado na parte frontal.

M. G. será autuado por quatro estupros, duas tentativas de homicídio e roubo. A delegada acredita que outras mulheres podem ter sido vítimas dele. “Se alguma vítima reconhecê-lo, deve procurar a Delegacia da Mulher e denunciá-lo, sem medo”, ressaltou Dematté.

 



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