Mandarim faz parte do currículo da Escola Fernando Duarte Rabelo
A oportunidade para aprender Mandarim foi ampliada no Centro Estadual de Tempo Integral Professor Fernando Duarte Rabelo, em Vitória. Agora, todos os alunos da 1ª série do Ensino Médio da unidade de ensino, que é a única instituição pública com a oferta da terceira língua estrangeria, passam a aprender o idioma. Antes, as vagas eram limitadas somente aos estudantes que participavam de um processo seletivo. Com a mudança, os alunos também estudarão Mandarim ao longo de três anos até concluírem o Ensino Médio.
A parceria da Sedu com o Instituto Confucius, que é uma organização sem fins lucrativos com sede no Brasil (PUC RJ) e que tem objetivo de promover a língua e a cultura da China em todo o mundo, foi firmada no ano passado de forma mais limitada. Neste ano, os alunos participam de quatro aulas semanais, sendo duas de Mandarim e duas de cultura chinesa, ministradas por dois professores chineses que são mestres em ensino de língua para estrangeiros.
Estes profissionais ficam no Espírito Santo durante os próximos três anos, ou seja, período em que estes alunos cursam o Ensino Médio na rede. “O único custo para o governo é uma bolsa mensal para estes professores no valor de R$ 2.600,00 cada”, disse a gerente de Ensino Médio da Secretaria de Estado da Educação (Sedu), Andrea Guzzo.
Expectativa
Os estudantes Karoline Wencionek Nunes, Pedro Paulo Simões Bernardi e Maria Vitória Mengal, da 1ª série do Ensino Médio da Escola Fernando Duarte Rabelo, já começaram as aulas de Mandarim e estão cheios de expectativa para os próximos anos.
“Quando as pessoas ouvem falar de escolas públicas elas pensam logo nas disciplinas comuns. O Mandarim é um diferencial e veio para inovar, bem como tornar a educação pública mais rica. Estou amando participar das aulas”, afirmou Karoline. Pedro enfatizou: “estou muito animado!” E Maria Vitória completou: “a experiência com o idioma me levará para longe”.
Para os professores de Mandarim, Shao Yang e Anran Wu o momento é uma ótima oportunidade de aprendizado. “Tanto a fala quanto a escrita são muito importantes para a comunicação e aprendizado de novos idiomas”, disse Anran Wu. Já Shao Yang destaca que a oportunidade ampliará os horizontes daqueles que pretendem estudar na China. “Aprender o Mandarim facilita os alunos a se desenvolverem como pessoa e, no ingresso em uma universidade chinesa, para aqueles que tiverem esse desejo, essa uma porta que está se abrindo”, finalizou.
Texto: Geiza Ardiçon e Emanoele Rocha
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