26/03/2018 14h30

Médico ortopedista é preso na 6ª fase da Operação Lama Cirúrgica

Policiais do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc), veiculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp), deflagraram a 5ª e a 6ª fases da Operação Lama Cirúrgica, na madrugada e manhã desta segunda-feira (26). Um médico ortopedista, especialista em cirurgias de ombro e cotovelo, foi preso em casa. Os policiais ainda apreenderam materiais cirúrgicos reprocessados e um perfurador, utilizado em operações ortopédicas.

 

De acordo com as investigações, o material estava em uma sala oculta e não declarada que pertencia a Golden Hospitalar, alvo das investigações. A quinta fase da operação é voltada para apreensão dos materiais, e a sexta, referente à prisão do médico.

 

As investigações criminais apontaram ainda a existência de diversos indícios de adulteração e falsificação em grande quantidade de etiquetas apreendidas, tais como alteração de códigos de registro, número de lote, data de fabricação, data de validade, nome do produto, tamanho/diâmetro, modelo, bem como supressão de informação técnica do produto. 

 

Entre os instrumentos apreendidos está um equipamento médico hospitalar denominado “perfurador”, de procedência estrangeira, provavelmente da China, cuja finalidade funcional vincula-se à utilização em “cirurgias de ombro”, e que teria sido adquirido na rede mundial de computadores e possivelmente importado irregularmente por um dos sócios da empresa.    

 

Para o secretário André Garcia, a nova fase deixa claro o desprezo dos profissionais envolvidos pela segurança da saúde de pacientes que pagavam pelas cirurgias, além de apontar uma prática criminosa ousada.

 

“Jovem médico que começou errado. A determinação é desbaratar a quadrilha e esse esquema fraudulento que expõe pessoas ao risco. Para se ter noção, um perfurador utilizado em cirurgia foi comprado pela internet e não foi declarado, não passou em momento algum por inspeção de saúde”, comentou o secretário.

 

O inquérito foi prorrogado e continua investigando a prática criminosa. Os policiais não descartaram novas prisões.  Informações que possam ajudar no trabalho da polícia podem ser passadas pelo Disque-Denúncia, 181.

 

Informações à imprensa
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