Médicos do Albert Einstein auxiliam no atendimento a pacientes do Hospital Dr. Roberto Arnizaut Silvares por equipamento para teleconsultas
O Hospital Estadual Dr. Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), em São Mateus, iniciou uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein, e implantou o Projeto Telessaúde, um modelo inovador para o atendimento aos pacientes mais graves.
O projeto permite a troca de informações dos pacientes do HRAS entre os médicos que fazem o acompanhamento e os médicos do hospital israelita, em tempo real, sem que eles saiam dos seus postos de atendimento.
A parceria faz parte do Programa de Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), e é uma ação do Ministério da Saúde dirigida ao fortalecimento do SUS.
Para implantação do sistema, o hospital recebeu o equipamento para Teleconsultas, que custa aproximadamente US$ 10 mil.
A capacitação foi oferecida a 38 profissionais do HRAS entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, psicólogos entre outros, e foi ministrada pela enfermeira do Hospital Israelita Albert Einstein, Paula Regina Tavares Vieira, e um profissional da área da tecnologia da informação do hospital israelita.
O diretor-geral do HRAS, Allan Jacqueson Barbosa Lobo, explicou que o hospital enviou a proposta para adesão ao programa para o Ministério da Saúde, e foram selecionados após envio da documentação. Ele explicou que o convênio tem duração de três anos, e depois renovado, mas é preciso, inicialmente, cumprir uma meta de pelo menos cinco teleconsultas por mês.
“A primeira conexão remota aconteceu no dia 1º de novembro e escolhemos o caso de um paciente cardiológico para analisar. Para as teleconsultas o hospital israelita oferece especialistas nas áreas de cardiologia, neurologia, terapia intensiva e clínica médica durante 24 horas por dia, sete dias por semana, para discutir as possibilidades terapêuticas para serem aplicadas em nossos pacientes”, disse.
Allan ainda explicou que para que haja essa interação, todas as informações do paciente são lançadas no sistema e os médicos do Albert Einstein acompanham toda a terapia que é realizada, sugerindo mudanças, quando necessário, e até mesmo indicando o uso ou troca de medicamentos.
“Nosso foco são os pacientes mais graves e com essa troca de opiniões é possível evitar a transferência de um paciente para outra unidade hospitalar. Tudo isso visa a melhoria da qualidade na assistência prestada”, frisou Allan.
O médico generalista Matheus Camuzi Rodolfo passou pelo treinamento e é um dos responsáveis por capacitar o restante da equipe médica do HRAS.
Segundo ele, pelo programa é possível chegar a um diagnóstico melhor do paciente e dessa forma trabalhar de uma maneira mais dinâmica a sua recuperação.
“Nessa primeira semana trabalhamos com dois pacientes de pronto-socorro e um paciente da Unidade de Terapia Intensiva. Os médicos do israelita acrescentaram medicações ao tratamento já oferecido aqui, e isso otimizou esses atendimentos”, disse.
Quem também participou do treinamento foi a enfermeira Débora Oliveira Prates. Ela, que é enfermeira há nove anos, contou que já viveu essa experiência quando trabalhou em um hospital em Minas Gerais, e destacou que os resultados na recuperação do paciente e nas informações dos profissionais são positivas.
“É um tipo de trabalho que possibilita a troca de informações e a mudança de conduta dos nossos profissionais quando necessário. Isso dá mais segurança para o médico e a equipe na realização do atendimento ao paciente. Nós, da enfermagem, entramos em parceria com os médicos e acompanhamos as conferências para que tudo fique bem alinhado”, frisou.
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