30/01/2018 11h11

Mudanças no sistema de monitoramento do Aedes

Os 78 municípios do Espírito Santo já contam com armadilhas que capturam o mosquito Aedes aegypti e monitoram o vírus da dengue, zika ou chikungunya e, a partir desta semana, os resultados (alertas) desse monitoramento serão informados por mensagens de texto no celular, aos coordenadores municipais de vigilância epidemiológica Ambiental e secretários municipais de Saúde.

É o chamado Vírus Torpedo, cuja notificação acontecerá simultaneamente ao cadastro das informações no sistema MI Aedes. Para isso, tanto os coordenadores municipais de vigilância epidemiológica e os secretários municipais de Saúde já estão sendo cadastrados, e a previsão é que os alertas comecem a ser emitidos para os municípios prioritários a partir do dia 1º de fevereiro, sempre que existir vírus nos mosquitos capturados.

Segundo o chefe da Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Roberto Laperriere Jr., até agora, para ter acesso a essas informações, é necessário que o responsável pela vigilância no município acesse o sistema em um computador. Segundo ele, essa mudança na divulgação da informação dará maior celeridade às ações de combate ao vetor.

“Se o gestor recebe a notificação do vírus por mensagem de texto em uma sexta-feira à tarde, sendo que já acessou o sistema pela manhã, por exemplo, poderá imediatamente deflagrar ações de combate, iniciar o planejamento das ações que serão realizadas, como mutirões de limpeza. Não é uma mudança no sistema, mas a implantação de mais um canal para passar a informação para o município”, explicou Roberto.

Ele destacou ainda que os alertas que serão emitidos são sobre a virologia (detecção viral), com o resultado da análise do mosquito. “Damos celeridade para locais onde há circulação viral. Não é apenas o controle dos mosquitos, mas o controle dos vírus, da circulação viral, ressaltou.

O objetivo do Vírus Torpedo é justamente reduzir o tempo de tomada de decisão e iniciar rapidamente as ações de controle na região em que os vírus da dengue, zika ou chikungunya foram encontrados.

 

Como funciona o MI Aedes

Em todo Estado são cerca de mais de 7 mil armadilhas para captura do Aedes aegypti instaladas em locais com maior concentração de pessoas como igrejas, unidades de saúde, hospitais, rodoviárias, escolas, entre outros.

O Espírito Santo é o primeiro estado brasileiro a implantar este tipo de sistema em todos os municípios, e o investimento do Estado para a implantação dos equipamentos foi de R$ 3,2 milhões. A responsabilidade pela instalação é dos municípios.

O sistema funciona da seguinte forma: os mosquitos capturados nessas armadilhas são recolhidos e enviados para análise, que permitirá saber qual o vírus está presente nele. Os resultados dessas análises são informados no sistema, o que permite a visualização, em mapas, dos locais com maior incidência do mosquito.

Para o diretor de Relacionamento da Ecovec – empresa responsável pelo sistema das armadilhas –, Luis Felipe Ferreira Barroso, o aviso de positividade por mensagem de texto permitirá ao gestor receber a informação no momento em que ela for confirmada pelo laboratório.

“Mesmo se no momento da confirmação da positividade o gestor não estiver acessando o site, ele receberá esta informação onde estiver. Desta forma o município ganha um tempo precioso nas ações de combate ao vetor. Portanto, esta iniciativa da Sesa melhora ainda mais a eficácia das ações de combate ao Aedes”, disse Barroso.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
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