Nova gerente de Proteção à Mulher da SESP quer diminuir violência e empoderar vítimas
Engajada na proteção da vida das mulheres capixabas, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP) conta com a Gerência de Proteção à Mulher (GPM), que tem como objetivo aumentar o foco nas ações contra a criminalidade cujas vítimas são mulheres. Desde o final de fevereiro de 2019, o setor passou a ser coordenado pela delegada de Polícia Civil Michelle Meira.
Desde que entrou na Corporação, há sete anos, ela trabalha com o tema, com o qual se identificou logo quando passou a ser delegada. Agora Meira resolveu aceitar o desafio de gerir a GPM da SESP e disse estar ansiosa para realizar um grande trabalho de proteção ás mulheres.
“O maior desafio é trabalhar de uma forma que a gente consiga diminuir a violência contra a mulher no Estado, com uma visão mais de gestão. É muito importante um órgão como a SESP se preocupar em ter uma área para cuidar disso. As instituições estão entendendo a dificuldade de cuidar da violência contra a mulher e deixando para trás aquela ideia de ter órgãos públicos machistas”, afirmou.
A coordenadora da Gerência de Proteção à Mulher ainda ressaltou que busca trazer mais confiança às mulheres que sofrem com a violência e ajudar a aumentar a presença delas em postos de representatividade na sociedade.
“Espero conseguir ajudar as mulheres a se libertarem dessa violência diária. Sei que quando a gente não deixa de sonhar, podemos conquistar os objetivos, independente da nossa origem. Meu objetivo é melhorar a vida dessas vítimas e fazer que elas entendam que podem chegar onde quiserem”, destacou.
Ações coordenadas
Atualmente, a Gerência de Proteção à Mulher da SESP coordena três projetos importantes para a redução de crimes contra a mulher. A Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar, o “Grupo Reflexivo Homem que é Homem”, que está no âmbito da Polícia Civil, e a Casa Abrigo Estadual “Maria Cândida Teixeira” (CAES), de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública.
Patrulha Maria da Penha
O projeto foi criado em 2016 e consiste na utilização de guarnições da PM que foram treinadas exclusivamente para o atendimento às mulheres, com viaturas também específicas. Os policiais realizam visitas tranquilizadoras com frequência às vítimas de violência doméstica que possuem Medida Protetiva de Urgência (MPU).
Homem que é homem
O “Grupo Reflexivo Homem que é Homem” promove reflexão e responsabilização para homens autores de violência doméstica, que participam de um ciclo de encontros nos quais são debatidos assuntos voltados para desconstrução de ideias sexistas e machistas. O grupo estimula formas pacíficas de lidar com os conflitos. Iniciado em 2015 atendendo a homens da região da Grande Vitória, em 2016 o Projeto começou a ser ampliado, passando a atender municípios do interior do Estado. Desde então, nenhum participante caiu em reincidência de crimes contra mulheres em todo o Espírito Santo.
Casa abrigo
A Casa Abrigo Estadual “Maria Cândida Teixeira” (CAES é o único lar de alta complexidade para proteção da mulher em risco iminente de morte devido à situação de violência doméstica e familiar. O local acolhe também seus filhos menores de 12 anos. Na Casa Abrigo são oferecidos atendimento médico, jurídico e psicossocial, além de acompanhamento pedagógico e recreação para as crianças.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública (SESP)
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