26/11/2010 19h45 - Atualizado em 16/01/2019 12h49

Novos produtores de água reconhecidos em Brejetuba

Mais 36 produtores rurais da bacia do rio Guandu passam a ser reconhecidos pelo Governo do Estado por preservarem florestas em áreas importantes para a questão da água. Na manhã desta sexta-feira (26), ocorreu a entrega dos cheques simbólicos do projeto ProdutorES de Água durante o II Dia de Campo sobre Práticas Sustentáveis, realizado na Escola Família Agrícola de Brejetuba.

O reconhecimento destes proprietários garante a preservação de mais de 240 hectares, um investimento de aproximadamente R$ 40 mil em Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), mecanismo de remuneração que utiliza recursos do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fundágua), provenientes de 3% dos royalties de petróleo e gás e compensação financeira do setor hidroelétrico.

O II Dia de Campo sobre Práticas Sustentáveis, promovido pela Prefeitura de Brejetuba com apoio do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), contou com palestras sobre o valor econômico da floresta, cuidados com o manejo de agrotóxicos, destinação e tratamento de efluentes e conservação de estradas.

Produtores de Água 

Até o momento, mais de 100 proprietários rurais estão sendo reconhecidos pelo Governo do Estado, que já investiu valor superior a R$ 500 mil para a proteção de aproximadamente 1,5 mil hectares.
Os primeiros pagamentos foram realizados, em março de 2009, para proprietários rurais do município de Alfredo Chaves, na cabeceira da bacia do rio Benevente.

Gradativamente outras regiões do Estado foram incorporadas ao projeto que passou a atuar, também, nos municípios de Brejetuba e Afonso Cláudio, localizados na bacia do rio Guandu, e Mantenópolis e Alto Rio Novo, na bacia do rio São José. Estas duas últimas são bacias afluentes do Rio Doce.

Parcerias: Prefeituras de Alfredo Chaves, Afonso Cláudio, Brejetuba, Mantenópolis e Alto Rio Novo; Agência Nacional das Águas (ANA); Instituto Bio Atlântica (Ibio); Instituto Terra, Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); Bando de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) e Comitês de Bacia.

A estréia do projeto ProdutorES de Água marcou o primeiro Pagamento por Serviço Ambiental (Lei nº 8995/08) feito por um Estado no Brasil. O mecanismo de remuneração foi instituído como política pública para dar valor econômico à floresta preservada, utilizando recursos do Fundágua (Lei nº 8960/08).



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