23/09/2010 22h06 - Atualizado em 21/01/2019 16h11

Número de alunos em recuperação, na rede pública Estadual, apresenta queda no segundo trimestre

A recuperação trimestral nas escolas da rede estadual tem início nesta quinta-feira (23) e já registra uma queda no índice de alunos que vão precisar das aulas de reforço: houve uma diminuição de 5% do primeiro para o segundo trimestre letivo de 2010. O período de recuperação do segundo trimestre vai até 29 de setembro.

O anúncio foi feito pelo secretário de Estado da Educação, Haroldo Corrêa Rocha, em coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (23). De acordo com os dados apresentados pelo secretário, no primeiro trimestre, o total de alunos em recuperação nas 319 escolas pesquisadas foi de 91.539. Já no segundo trimestre, o número caiu para 79.328 em 324 escolas da rede estadual.

“Com esse novo sistema, podemos saber trimestre a trimestre a quantidade de alunos que estão em recuperação e ter uma idéia de como estão nossas escolas. Antes isso só era possível no ano seguinte após os resultados do Censo Escolar”, afirmou o secretário.

Ainda de acordo com Haroldo Corrêa, dos estudantes em recuperação, cerca de 40% conseguem recuperar completamente as notas, 30% recuperam apenas uma parte da nota e 30% não conseguem alcançar a média, ficando para a próxima recuperação.

O novo sistema de recuperação trimestral está previsto no Regimento Comum das Escolas da Rede Estadual, implantado no início do ano letivo de 2010.  A cada trimestre, os alunos que não atingiram a média (60 pontos em 100 possíveis) devem fazer uma recuperação que consiste em uma semana de revisão dos conteúdos estudados e, em seguida, uma avaliação no valor total do semestre, prevalecendo, entre as duas, a maior nota.

O secretário explicou que as escolas têm duas alternativas para realizar a recuperação: a primeira consiste em oferecer, aos estudantes, aulas ministradas pelo professor regente da disciplina durante o próprio horário escolar, enquanto os demais estudantes que não ficaram em recuperação se aprofundam no conteúdo com um professor contratado em Designação Temporária (DT) especialmente para essa função. A outra alternativa é oferecer aulas com o próprio professor regente, porém no contraturno. O secretário explicou que cada escola adotou a alternativa que julgou mais conveniente.

A Sedu também deu a sugestão de as escolas utilizarem a ajuda de alunos monitores, que são estudantes da própria escola da série subseqüente, que têm um bom rendimento, para ajudar os colegas no processo de recuperação. Esses estudantes vão receber certificados da escola. “Com esse novo sistema vamos mobilizar toda a escola em torno daqueles estudantes que possuem mais dificuldade. É uma forma de fazer com que a escola passe a se comprometer com o resultado do aluno”, afirmou Haroldo Corrêa.

Até 2009, o aluno que ficava abaixo da média recebia, ao final do ano, um programa de estudos e realizava uma avaliação no início do próximo ano letivo. Caso ele não conseguisse alcançar a média, avançava para a próxima série, mas ainda estudando a disciplina na série anterior.  “Agora o sistema está mais rígido. Queremos que os alunos entendam que a melhor alternativa é se esforçar durante o ano letivo para aprender o conteúdo, alcançar a média e ser aprovado”, destacou o secretário.



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Texto: Elton Lyrio Morati
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