Operação: mais de 200 revendas que comercializam aves vivas são fiscalizadas pelo Idaf
Mais de 200 revendas que comercializam aves vivas fiscalizadas, abrangendo em torno de 50 municípios — esse é o saldo da operação realizada pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), que aconteceu em todo o estado entre os dias 13 e 30 de novembro.
De acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli, a ação visa reforçar os cuidados que vêm sendo adotados pelo Governo no enfrentamento à influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP). “Embora tenhamos sido o primeiro estado a detectar a ocorrência da influenza aviária no território brasileiro, nosso serviço veterinário oficial, executado pelo Idaf, e a articulação com o setor produtivo mostrou que estávamos preparados para controlar a doença e evitar que ela chegasse às granjas comerciais. Esta operação é mais um passo para o fortalecimento do trabalho preventivo que tem mantido a doença controlada no Espírito Santo”, destacou Bergoli.
O gerente de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf, Raoni Cezana Cipriano, explicou que as lojas que revendem aves vivas obrigatoriamente devem estar cadastradas no Instituto. “Nosso foco foi fiscalizar aquelas que não estão cadastradas ou estão com o cadastro vencido. Essa obrigatoriedade atende à regulamentação federal e visa garantir a origem e o controle sanitário dos animais. A comercialização irregular, sem as medidas de biosseguridade necessárias, expõe o plantel avícola capixaba a mais riscos, além de prejudicar a rastreabilidade do destino dos animais comercializados”, destacou Cipriano.
Segundo o coordenador de Sanidade Avícola do Idaf, Leandro Marinho, atualmente em torno de trezentas revendas agropecuárias que comercializam aves vivas estão cadastradas no órgão. Ele explica que a operação foi direcionada à venda ilegal de galinhas, além de codornas, patos, gansos, marrecos, perus. “Além de todas as revendas agropecuárias estarem cadastradas no Idaf, todas as aves comercializadas devem ter origem em granjas reprodutoras, registradas no Ministério da Agricultura e que seguem rígido controle de biosseguridade. O documento que comprova que as aves têm sua origem nestes estabelecimentos é a Guia de Trânsito Animal (GTA), que sempre deve acompanhar as cargas de aves vivas”, esclareceu Marinho.
Durante a operação, foram identificadas oito revendas em situação irregular. Os estabelecimentos foram notificados para que procedam ao cadastro imediatamente.
Influenza aviária no Espírito Santo
O primeiro caso de IAAP foi identificado no Brasil em maio de 2023, no Estado do Espírito Santo. Até o momento, o Espírito Santo registrou 31 focos de influenza aviária, sendo 30 em aves silvestres e 1 em subsistência. O último foco positivo registrado foi no início de outubro.
O Estado mantém as ações de vigilância e o reforço às granjas quanto às medidas de biosseguridade, uma vez que a doença ainda representa risco às criações avícolas.
Em caso de suspeita da doença nas aves, o Idaf deve ser imediatamente notificado pelo e-Sisbravet: https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormularioInternet.action.
Para mais informações, acesse: https://idaf.es.gov.br/influenza-aviaria.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Idaf
Francine Castro / Rafaely Lyra Walter
(27) 99946-7504
ascom@idaf.es.gov.br