17/08/2017 16h53 - Atualizado em 20/08/2017 11h00

Orquestra Sinfônica apresenta Noite Vienense no Sesc Glória

Foto: Venâncio Filho

Composições atemporais de autores austríacos e revelações da música erudita em duas noites memoráveis. Isto é o que a Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo - OSES promete com as Séries Pré-estreia e Concertos Sinfônicos que serão realizadas nos dias 23 (quarta) e 24 de agosto (quinta) no Centro Cultural Sesc Glória, Centro de Vitória, às 20h. Os ingressos, sempre a preços populares (R$4 inteira e R$2 meia), podem ser adquiridos com antecedência na bilheteria do local. A regência ficará a cargo do Maestro Convidado, Guilherme Mannis.

 

O evento vai trazer professores e alunos do Primeiro CIAO - Curso de Interpretação Aplicado à Ópera, projeto aprovado e viabilizado por meio do Edital 020/2016 - projetos culturais setoriais de teatro, dança e ópera da Secult/Funcultura 2016.

 

O programa se iniciará com uma obra do compositor alemão Paul Hindemith, Metamorfoses Sinfônicas, inspirada em temas de outro compositor alemão, C. M. Von Weber. Na sequência, anunciando a Noite Vienense, a OSES apresentará a célebre abertura da opereta "O Morcego", de J. Strauss, com a presença dos alunos do CIAO: Crislaine Hildebrant, soprano, do Rio de Janeiro; Luana Shaeffer, soprano, e Alexandre Bianque, tenor, ambos do Espírito Santo. 

         

Por fim, os solistas e professores Lorena Espina e Augusto Caruso vão apresentar canções vienenses tradicionais em solos e duos, além de trechos de operetas, concluindo a noite com grande júbilo.

 

Serviço:

 

Série pré-estreia e concertos sinfônicos

Data: 23/08 (quarta-feira) e 24/08 (quinta-feira)

Horário: 20h

Ingressos R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia)

Local: Centro Cultural Sesc Glória, Av. Jerônimo Monteiro, 428 - Centro, Vitória

Telefone: 3232-4750

 

Programa:

 

  1. Hindemith – Metamorfoses Sinfônicas Sobre Um Tema de C. M. v. Weber
  2. Strauss – Abertura da opereta Die Fledermaus (O Morcego)
  3. Strauss – Introdução: Täubchen, das entflattert ist, da opereta Die Fledermaus (O Morcego)
  4. Strauss – Dueto de Adele e Rosalinde
  5. Strauss – Finale do ato I: Trinklied, da opereta Die Fledermaus (O Morcego)
  6. Strauss – Mein Herrn Marquis, da opereta Die Fledermaus (O Morcego)

Johann Strauss: Im Feuerstrom der Reben, da opereta Die Fledermaus (O Morcego)

Rudolf Sieczynski:  Wien Du Stadt meiner Träume

  1. Stolz – Im Prater blüh’n wieder die Bäume

Lehàr:  Ich gehe zu Maxim (A VIÚVA ALEGRE)

Lehàr: Meine Lippen sie küssen so heiß (GIUDITTA)

Emmerich Kálmán: Tanzen möchte ich (DIE CSÁRDÁSFÜRSTIN)

 

 

Lorena Espina

Estudou canto lírico e piano no Conservatório Nacional de Música e no Instituto Superior de Artes do Teatro Colón de Buenos Aires. Completou seus estudos na Áustria com a Prof.ª Althea Bridges e com Prof. Thomas Kerbl (Lied e Oratório) na Universidade Anton Bruckner (Linz). 

 

Seu repertório de mezzosoprano inclui mais de 50 papéis cantados em mais de 20 países. Seus personagens mais destacados são: Carmen, Dorabella  (Cosi fan  tutte  ),  Charlotte  (  Werther  ),  Sesto,  Annio  (  La  Clemenza  di  Tito  ), Metella ( La vie parisienne ), Conception ( L’Heure Espagnole ), Leonora ( La Favorita  ),  e  Oktavian  (  Der  Rosenkavalier  )  entre  outros.

 

Lorena Espina possui uma ampla carreira internacional como artista convidada em produções de importantes Teatros e Festivais da Europa, Ásia e América do Sul. Apresentou-se em diversas oportunidades na Volksoper  de Viena,  na Ópera  de  Leipzig,  na  Ópera  de  Halle,  no  Landesbühnen    Sachsen  em Dresden,  Deutsche  Opera  m  Rhein,  no  Gran  Theatre  de  Luxemburgo,  no Theatro Manoel de Malta e nas Óperas de Budapest e Shanghai.

 

Como concertista cantou na Musikvereinsaal Viena, Konzerthaus Viena, Mozarteum Salzburg, Philharmonie in Gasteig Munique, etc. Na Áustria participou dos festivais mais importantes do país: Festival Internacional de Bregenz, Wienerfestwochen, Osterklang Wien, Festival Internacional de Grafenegg, Festival de Opereta de Mörbisch.

 

Trabalhou sob a direção dos maestros:  Kurt  Masur, Herbert  Mogg,  Fabio  Luisi,  Pavel  Baleff,  Dennis Russell Davies, Francesco Corti, Ernesto Martinez Izquierdo, Mario Perusso, Kristian Járvi e Alfred Eschewe, entre outros. Alguns de seus diretores de cena foram:  Jerome  Savary,  Klaus  Michael  Gruber,  Hans  Grazer,  Robert Meyer, Robert Herzl, Josef Köplinger, Oliver Tambosi,  Axel Köhler, Robert Carsen. A mezzosoprano participou na gravação de numerosos DVD e CD, entre  eles,  com  o  Ensemble  Barroco  da  Orquestra  Sinfônica  de  Viena e  a Wiener Mozart - Akademie.

 

Augusto Caruso:

Tenor Lírico- Spinto, nasceu no Rio de Janeiro. Graduou-se com o Título de Bacharel em Canto no Conservatório Brasileiro de Música (RJ). Realizou sua extensão Universitária na Anton Bruckner Universität ( Áustria ). Participou de Masterclass  com  Carlo  Bergonzi  (  Itália),  Benjamin  Matthews  (USA), Ernst  Haefliger(  Alemanha)  e  Gérard  Souzay  (  França  ).  Possui  pós-graduação  em  Gestão  Cultural.  Estreou  como  solista  na  Ópera  Brasil, cantando  no  TMRJ,  TMSP  e  na  Ópera  de  Manaus,  sob  a  regência  dos maestros  Isaac  Karabtchevsky  e  Eugene  Kohn.  Após  se  estabelecer  na Áustria cantou sob a regência dos maestros Heinz Fricke, Martin Sieghart, Herbert Mogg, Martin Haselböck, Attilio Tommasello, Silvio Barbato e Luis Fernando  Malheiro,  entre  outros.

 

Algumas das óperas de  seu  repertório são:  A  Flauta  Mágica  (Tamino,  Monostatos), Idomeneo (Idomeneo, Arbace) Zar und Zimmerman (Peter Iwanov), Jewgenij Onegin (Lenski), Die  verkauft  Braut  (Hans),  Der  Freischutz  (Max),  I  Masnadieri  (Carlo), Macbeth ( Macduff), Das Rheingold e Siegfried ( Mime) , etc. Possui  um  amplo  repertório  de  operetas  que  interpretou  na  Europa  e  na Ásia como:  Die  Lustige  Witwe  (Danilo),  Die  Fledermaus  (Alfred),  Der Zigeunerbaron ( Barinkay),  etc.  Trabalhou  com  diretores de  cena  como: Alfred Stockmüller, Hans Grazer, Robert Herzl, Wilfred Steiner, Aidan Lang, David Amitin, Moacyr Góes e André Heller, entre outros.

 

Apresentou-se em Landestheater  Linz,  Brucknerhaus  Linz,  Musikvereinsaal  Wien,  Festspiele Schönbrunn Wien, MuseumsQuartier Wien, Stadttheater Klagenfurt, Ópera

de Nice, New National Theatre Opera Tokio, Kyoto Theatre, National Grand Theatre Beijing, Shanghai Grand Theatre e Shanghai Oriental Arts Center, e em outros importantes  teatros da Europa, Ásia e América do Sul.

 

Guilherme Mannis:

Guilherme Mannis é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) desde 2006, onde tem dividido o palco com artistas como Maria João Pires, Michel Legrand, Nelson Freire, Jean Louis Steuerman, André Mehmari, Emmanuele Baldini, Ricardo Castro, Rosana Lamosa, Wagner Tiso, Amaral Vieira, Eduardo Monteiro, Cristian Budu, entre outros. É considerado pela comunidade nacional como o maestro responsável pela inserção desta orquestra no cenário artístico brasileiro.  


Como regente convidado tem dirigido importantes grupos no Brasil e exterior, tais como a Petrobras Sinfônica, Amazonas Filarmônica, Sinfônica de Roma, Sinfônica de Bari, Sinfonia Toronto, World Youth Orchestra, Sinfônica de Rosário (Argentina), Sinfônica do Teatro São Pedro, Experimental de Repertório, Sinfônica Heliópolis, Sinfônica do Paraná, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica do Espírito Santo, Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Sinfônica da Bahia, Sinfônica de Ribeirão Preto, Sinfônica de Monterrey, Sinfônica de Guanajuato (México), entre outras.

Premiado em diversos concursos, o paulistano Guilherme Mannis é bacharel, mestre e doutorando em Música pelo Instituto de Artes da Unesp. Tem como principal mentor o maestro Isaac Karabtchevsky, do qual foi aluno em diversos cursos na Itália, e também teve a orientação de Kurt Masur (Campos do Jordão) e Jorma Panula (Instrumenta Verano, México). É professor do Departamento de Música da Universidade Federal de Sergipe

 

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Texto: Danilo Ferraz

 

 

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