10/11/2010 00h12 - Atualizado em 18/01/2019 15h26

Paulo Mendes da Rocha faz palestra no último dia do Seminário de Patrimônio Cultural

Palestras, cursos e debates marcaram os três dias do “Seminário de Patrimônio Cultural: Educar para Preservar”, iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), que terminou nesta terça-feira (09), e contou com a presença do premiado arquiteto capixaba Paulo Mendes da Rocha, autor do projeto Cais das Artes, complexo cultural composto por museu e teatro que está em construção na Enseada do Suá, em Vitória.

A palestra de Paulo Mendes da Rocha estava de acordo com o tema do seminário – educação patrimonial. Ele contou sua experiência, e descreveu detalhes dos cuidados que tomou, ao realizar intervenções na Pinacoteca de São Paulo, um prédio histórico do Estado. “Consegui dar dimensão ao espaço. Agora as pessoas conseguem ver o que já existia, mas que antes ninguém conseguia detectar por causa da organização do local”, contou.

Mas Paulo Mendes não resistiu, e apresentou novamente o projeto Cais das Artes, que está sendo executado com muita emoção, pois é  grande sua relação com o Estado onde nasceu: “Busquei privilegiar todo aquele patrimônio natural da Baía de Vitória, e valorizar o desfile fantástico de navios que eu nunca cansei de admirar”, disse.

Paulo Mendes também falou sobre o projeto Cais das Artes

 

Linha de financiamento

Foi apresentando durante o seminário uma linha de financiamento de obra em imóveis tombados pelo Conselho Estadual de Cultura (CEC), uma iniciativa da Secult em parceria com o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes). O limite de crédito é de até R$ 50 mil, com prazo de 60 meses para pagar. As solicitações passarão primeiro pela Secult, que analisará o mérito antes de repassar para o Bandes.

Outra novidade lançada durante o seminário foi o lançamento da cartilha “Educar para Preservar”, uma publicação que tem como objetivo envolver o poder público e a sociedade civil para garantir a preservação desses bens, que pertencem a toda a sociedade e às gerações futuras.

Com linguagem acessível e visualmente atraente, a cartilha servirá para estreitar cada vez mais os laços do patrimônio cultural com a população. São 36 páginas, que trazem informações básicas sobre o que é, para que serve e como funciona a educação patrimonial; sugestões de atividades, jogos educativos; e explicações sobre como identificar e ajudar a preservar um patrimônio cultural.

Foram impressos mil exemplares, que serão distribuídos para os policiais ambientais, professores das Escolas Famílias Agrícolas; técnicos do Incaper; para as bibliotecas municipais e Estadual; e secretarias municipais de Educação. Os participantes do seminário também vão ganhar uma cartilha.

 

Programa de Educação Patrimonial

O “Seminário de Patrimônio Cultural: educar para preservar” é uma das ações do Programa de Educação Patrimonial, que visa a sensibilizar adultos, adolescentes e crianças para a descoberta, o conhecimento e a preservação de bens aos quais se atribui valor afetivo, estético, histórico ou cultural — por isso, tão importantes para a história da comunidade.

“A recuperação e a revitalização do patrimônio cultural do Estado é uma tarefa desafiante e imperiosa, pressupondo a parceria de diversos órgãos e instituições públicas e privadas. A Secretaria da Cultura se estruturou internamente para cumprir o seu papel nessa tarefa, criando a Subsecretaria de Patrimônio Cultural”, contou Dayse Lemos, secretária de Estado da Cultura. 

“Estamos trabalhando também um outro conceito nas ações de restauração e requalificação, para que o imóvel tenha um novo uso, que seja um espaço de convivência e encontros interculturais. É o caso do Palácio Anchieta, e da Estação Ferroviária de Matilde, que foi inaugurada na última sexta-feira (05); e a Casa Lambert, em Santa Teresa, que inauguraremos em breve”, complementou.

 



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