PC orienta que registro de ocorrência de pessoas desaparecidas seja feito com rapidez
Férias, Verão, cidades cheias, praias lotadas e as chances de alguém desaparecer são grandes. Caso alguém da família ou conhecido desapareça, a Polícia Civil orienta registrar o boletim de ocorrência imediatamente. Só nos primeiros dias deste ano foram registrados 58 desaparecimentos, sendo 45 pessoas localizadas.
“É de extrema importância lembrar que o boletim deve ser feito imediatamente. Ao ter ciência do acontecido, não é necessário esperar 24 ou 48 horas para registrar a ocorrência, pois não existe tempo determinado para comunicar o desaparecimento”, explicou o titular da Delegacia Especializada de Pessoas Desaparecidas (DPD), delegado Wanderson Prezotti.
O delegado informou que a maioria dos desaparecidos é homem adulto, seguidos por adolescentes do sexo feminino. “Nos últimos três anos foram registrados 1.908 boletins de ocorrência de desaparecimento e 1.579 pessoas foram localizadas, um total de quase 83% de resolutividade dos casos”, informou.
Em 2019, 80% dos casos de desaparecimentos foram solucionados pela delegacia. “Das 628 pessoas registradas como desaparecidas na unidade, 496 foram localizadas. Já no ano de 2018, encontramos 520 pessoas das 633 ocorrências recebidas, o que representa cerca de 82% de resolutividade”, relatou o responsável pela DPD.
Prezotti disse ainda que, quando uma pessoa desaparece, as investigações são iniciadas assim que o registro formal de ocorrência é realizado na DPD. “Já em períodos noturnos, finais de semana, feriados ou no interior do Estado, os familiares do desaparecido podem procurar qualquer unidade policial que esteja de plantão 24 horas mais próxima da residência”, destacou o delegado.
Para o registro da ocorrência, os documentos necessários são a identidade do comunicante, foto atualizada do desaparecido e documento de identificação da vítima. “Caso os familiares não estejam com alguns destes documentos, a ocorrência é realizada da mesma forma, desde que as informações prestadas estejam corretas. Já os que não são familiares dos desaparecidos, o vínculo entre as partes deve ser comprovado”,acrescentou Prezotti.
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