13/10/2010 14h50 - Atualizado em 21/01/2019 12h36

Pedra nos rins: Sesa dá dicas de como prevenir este problema que atinge 5 em cada 100 pessoas

De acordo com estimativas, cinco em cada cem pessoas sofrerão com cálculos renais, que atinge mais os homens e é mais comum na faixa etária entre 20 e 50 anos. Popularmente conhecidos como pedra nos rins, é um dos problemas mais atendidos no ambulatório de urologia do CRE Metropolitano, em Cariacica. Embora alguns apresentem pré-disposição, a doença pode ser prevenida se adotados alguns cuidados.

O médico urologista da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Sérgio Riguete Zacchi, explica que qualquer pessoa pode desenvolver pedras nos rins, que surgem quando há desequilíbrio entre algumas substâncias que compõem a urina. “Na urina há fatores que estimulam e impedem a formação de cálculos. Quando há um desequilibro destes fatores, acontece a formação do cálculo renal”, detalha.

O especialista enumera comportamentos que podem propiciar o aparecimento das pedras nos rins. “A ingestão exagerada de alimentos com muito sal e alto teor de proteína aliada à baixa ingestão de líquido. Não se deve culpar um determinado tipo de alimento”. Ele completa: “o problema é mais comum nos homens (na proporção de três para uma mulher) porque eles têm mais massa muscular, transpiram mais e têm que beber mais líquido, além dos fatores genéticos e metabolismo”.

Segundo Zacchi, pessoas com familiares que apresentam cálculos renais têm o dobro de chance de desenvolvê-los. Entretanto, se alguns cuidados forem adotados, até aqueles com pré-disposição genética podem evitar o problema. Além de diminuir a ingestão de alimentos salgados e proteína em excesso, é importante ingerir muito líquido. “Só de beber entre 2,5 e 3 litros de água por dia, a taxa de formação de cálculo cai em 60%”, afirma.

Tratamento

O urologista da Sesa ressalta que para o tratamento de pedra nos rins são levados em consideração vários fatores. “O tratamento depende do tamanho, da localização e da constituição do cálculo renal, podendo ser de simples observação até a necessidade de tratamento intervencionista”.

Geralmente o primeiro atendimento é feito no pronto-socorro devido a dor que o problema ocasiona, entretanto, caso o cálculo não seja expelido pelo organismo espontaneamente, deve-se continuar o tratamento. Nesse caso, o paciente deve dar entrada, primeiramente, em uma unidade de saúde do município.

Já com o diagnóstico concluído, deve ser marcada uma consulta com o especialista no ambulatório de urologia do CRE Metropolitano, onde o usuário será avaliado e encaminhado para o melhor tipo de tratamento. Atualmente, a Secretaria de Estado da Saúde disponibiliza dois tipos: a litotripsia e a nefrolitotripsia percutânea.

Ambos são tratamentos especializados para cálculos renais. No primeiro, o paciente é colocado em um aparelho que emite ondas de choques extra-corpóreos e fragmenta os cálculos. No segundo, é feito acesso, pela parede abdominal, até o rim, onde a pedra é quebrada pelo aparelho sob visão direta. Ambos os procedimentos são adquiridos por meio de convênios com clínicas particulares.   

 



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