Polícia Civil conclui inquérito que apurava ataques em caixas eletrônicos no Estado
A equipe da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP), sob a responsabilidade do delegado Jordano Bruno, concluiu, nesta quinta-feira (02), 12 inquéritos policiais que resultaram na identificação de duas organizações criminosas que agiam no Estado praticando ataques em caixas eletrônicos em agências bancárias.
“As investigações tiveram início após ações ocorridas na Grande Vitória. Fizemos contato com as coordenadorias de segurança bancária das agências, que foram vítimas dos ataques, para monitorar os locais de possíveis novas ações”, disse Jordano Bruno.
Diante disso, no dia 20 de janeiro deste ano, foi possível efetuar a prisão de D.S.M. e R.C.S., integrantes da primeira organização criminosa investigada. “Nos dias 16,17 e 19 do mês passado eles estiveram na agência bancária de Cobilândia para estudar toda a movimentação do local. No dia da prisão, eles retornaram para o banco e foram detidos com vários equipamentos para praticar o ataque aos caixas eletrônicos”, contou Jordano Bruno.
O delegado disse ainda que um terceiro suspeito identificado como M.O.C. estava fora da agência e, no momento da abordagem policial, fugiu do local. “Essa organização criminosa é suspeita de promover os ataques às agências bancárias do bairro São Francisco, em Cariacica, no dia 10 de janeiro, e no bairro Jardim Limoeiro, na Serra, dois dias depois”, revelou.
Já no dia 22 de janeiro, os policiais prenderam, em flagrante, L.T.A.S., após tentar agir em uma agência bancária localizada em Venda Nova do Imigrante. “Além do detido havia outros dois que estavam do lado de fora da agência dando ‘cobertura’ e que conseguiram fugir. A ação deles foi flagrada pelo sistema de videomonitoramento da agência. Os três fazem parte de outra organização criminosa que é oriunda de São Paulo e é apontada como a responsável por nove ataques a agências bancárias no Espírito Santo”, disse o delegado.
Os suspeitos que fugiram foram identificados como T.H.S.O. e A.S.A. “Eles agiam utilizando um equipamento que era acoplado no caixa eletrônico e, por meio de um software, o equipamento expelia as cédulas armazenadas”, explicou Jordano Bruno.
O delegado informou que todos os suspeitos presos e identificados são do Estado de São Paulo e o inquérito será encaminhado para a Justiça.
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