A equipe da Divisão de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio (DRCCP) – sob a responsabilidade do delegado Jordano Bruno – concluiu, nessa sexta-feira (27), a primeira fase da investigação dos danos praticados ao patrimônio público e privado durante os protestos dos dias 13 de dezembro de 2016 e 04 de janeiro de 2017. A operação contou com o apoio da Polícia Militar.

De acordo com Jordano, a polícia civil instaurou diversos procedimentos de investigação, realizaram perícias, depoimentos e outras diligências que resultaram na identificação de 15 pessoas que praticaram atos de vandalismo. Os protestos aconteceram no dia 13 de dezembro de 2016 contra a PEC 241 e do dia 4 de janeiro contra o aumento da tarifa de ônibus. “Os dois protestos somaram um prejuízo de R$ 42 mil em 14 estabelecimentos públicos e privados. Estudantes universitários estão entre os que realizaram atos de vandalismo, mas eles negaram participação”, contou.

O delegado informou também, que as pessoas identificadas irão responder por danos simples, dano qualificado – quando é realizado contra o patrimônio público – e pichação. Alguns procedimentos vão ser encaminhados para o Juizado Especial Criminal e outros para a Vara Comum. Eles irão responder criminalmente, e como vão responder em várias ações, deve haver casos de condenação. Se forem condenados, há uma série de implicações legais, como participar em concurso público.

Os procedimentos, já concluídos, estão sendo enviados para Justiça para as devidas providências de natureza criminal.

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