12/11/2010 16h35 - Atualizado em 18/01/2019 15h29

Polícia Militar Ambiental orienta população sobre como agir ao encontrar animais silvestres

O aparecimento de animais silvestres em áreas urbanas tem sido cada vez mais comum na Grande Vitória. Devido à degradação do meio ambiente, animais como cobras, jacarés, gambás e corujas costumam aparecer em áreas residenciais em busca de alimentos, ou simplesmente, por se sentirem à vontade para reproduzir, o que causa susto e dúvidas aos moradores sobre como lidar com a situação. Foi pensando nisso, que o Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb) preparou algumas dicas sobre como a população deve agir ao se deparar com este tipo de situação e esclarecer, também, sobre alguns procedimentos adotados pelo Batalhão para o atendimento dessas ocorrências.

De acordo com o comandante do BPAmb, tenente-coronel Leonardo Marchezi, o recolhimento de animais silvestres é um dos serviços oferecidos pela Unidade. “Nossa missão é fiscalizar o meio ambiente, atuando na prevenção e repressão aos crimes ambientais. Por isso, dependendo do caso, não podemos retirar um animal de um habitat natural ou de um local escolhido por ele, simplesmente porque o morador não aceita ou não compreenda, por exemplo, que uma coruja esteja na árvore do seu quintal”.

O coronel explica que se o caso for de um animal que apresente algum risco para a integridade física do morador, ou for uma espécie ameaçada de extinção, nesse caso, o recolhimento passa a ser uma ocorrência prioritária para o BPAmb. “É importante observar o comportamento do animal. Se uma ave está no ninho com cria, ela não pode ser importunada. É natural que um animal asselvajado fique assustado quando alguém se aproxima dele, podendo atacar por se sentir ameaçado, principalmente se estiver com cria”, esclarece.

O comandante destaca que quem se deparar com algum animal silvestre em área urbana a orientação é não tentar capturá-lo e manter uma distância que não o faça se sentir acuado. “Animais que estão acomodados em árvores urbanas durante algum tempo, como gambás e corujas, vão retornar ao seu local de origem assim que deixarem de se sentir ameaçados, principalmente à noite, porque na grande maioria eles têm hábitos noturnos”, ressalta.

Tamanduá.

Casos como o de cobras peçonhentas, onças ou jaguatiricas, por exemplo, requerem mais atenção, já que o risco de ataque pode ser maior. Nesses casos, é importante que a Polícia Ambiental, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou a Secretaria de Meio Ambiente de cada município sejam acionados.

A caça de animais silvestres para a comercialização ou até mesmo a retirada deles do seu ambiente natural para criação em cativeiro em área urbana, também é outro fator que gera o aparecimento dos animais em áreas domiciliares. “Capturar ou perseguir animais silvestres é crime e quem comete essas infrações é preso e penalizado com a aplicação de multa”, diz Marchezi.

Animais silvestres

Os animais silvestres recolhidos e apreendidos pela Polícia Ambiental são encaminhados ao Centro de Readaptação de Animais Silvestres (Cereias), no município de Aracruz. Lá, eles passam por uma triagem, que inclui tratamento e adaptação ao ambiente em que vivem. Os animais silvestres são destinados às regiões de origem, com objetivo de evitar um desequilíbrio ao meio ambiente.

 Trabalho da Polícia Ambiental

Na área da fauna, o Batalhão de Polícia Militar Ambiental atua prevenindo e reprimindo os crimes de caça, a captura ou utilização de espécies da fauna silvestre, além da investigação de tráfico de animais. A Unidade também fiscaliza rios, lagos e lagoas, áreas marítimas e de manguezais. Um dos objetivos, neste caso, é fiscalizar as embarcações no litoral capixaba nos períodos de defeso, reprimindo a pesca predatória, principalmente por traineiras de outros Estados na costa do Espírito Santo.

É importante observar o comportamento do animal e chamar os órgãos competentes para seu recolhimento.

Essas ações são desenvolvidas com a parceria de órgãos municipais, estaduais e federais, como as secretarias de Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).

Na área da flora, a atuação é demandada pelas denúncias de desmatamento, fiscalizações de cortes, queimadas, e supressão de vegetação autorizada ou não pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), órgão conveniado com o BPAmb.

Além de todas as questões ambientais de fauna, flora, poluição e degradação, a Polícia Ambiental atua em parceria com o Ministério Público em projetos de educação ambiental, principalmente focando a preservação de Áreas de Preservação Permanentes (APP) objetivando a recuperação das áreas degradadas.

Endereço das Companhias e Destacamentos do Batalhão de Meio Ambiente

Sede do BPMA
Av. Rio Amazonas, 21
Conjunto Hélio Ferraz, Serra
Tel.: 3238 1385 / 3337-2847

1ª Companhia
Rodovia Governador José Sette Km 2,5
Tucum, Cariacica
Tels: 3336.4515

DPA em Aracruz
Rodovia ES-010, Km 07 – Zona Rural
Barra do Riacho, Aracruz
Tels: 9998-7944

2º Pelotão – Domingos Martins
Rodovia João Ricardo Schorling, km 001
Centro, Domingos Martins
Tels: 3268-2526 / 3268-3539

DPA - Afonso Cláudio
Rua Amália Vieira de Sousa, 270
São Vicente, Afonso Cláudio
Tel: 9907-5021

2ª Companhia - Colatina
BR 259, Km 58
Novo Horizonte - Colatina
Tel: 3711-8151

2º Pelotão – Santa Teresa
Av. José Ruschi, nº 25
Centro – Santa Teresa
Tel: (27) 3259-3386

DPA Itarana
Rua Valentina de Martins, 250
Centro – Itarana
Tel: (27) 3720-1888

3ª Companhia – São Mateus
Rua Rômulo Martins s/nº
Boa Vista - São Mateus
Tel: 3763.3663

4ª Companhia
Rua Ary Amaral, s/nº
Aeroporto - Cachoeiro de Itapemirim
TelS: (28) 3521.3358 / 3521.3389

2º Pelotão - Guaçuí
Rua Joaquim Martinho de Carvalho, 269
Centro – Guaçuí
Tel. (28) 3553-1398



Informações à Imprensa:
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Geiza Ardiçon/ Sandra Dalton
Tels.: (27)9901-9862/ 9846-8680/ 3224-5613
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sandra.dalton@sesp.es.gov.br
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