30/11/2010 18h30 - Atualizado em 16/01/2019 12h48

Polícia Militar realiza formatura de tropa de choque

Dezenove militares que participaram do curso de operações de choque chegaram ao Quartel do Comando Geral (QCG), em Vitória, encobertos por uma cortina de fumaça. Uma simulação, que apresentou técnicas utilizadas durante o atendimento de ocorrências,  marcou a solenidade de formatura do Curso de Distúrbios Civis, realizada nesta segunda-feira (29). O curso foi aplicado pelo Batalhão de Missões Especiais (BME) da Polícia Militar e teve duração de 30 dias.

Estiveram presentes no evento o subcomandante da Corporação, coronel Marco Aurélio Capita da Silva, o comandante do BME, tenente coronel Glauco Carminat Rodrigues, além de outras autoridades militares. A Banda de Música da Polícia Militar também esteve presente para animar a solenidade de formatura.

O comandante do BME, tenente coronel Carminat, parabenizou os formandos pela capacidade mental e física de administrar dificuldades, mesmo com noites perdidas de sono. Para o instrutor do treinamento de distúrbios civis, tenente Pablo Angely Marques Coimbra, da Companhia de Polícia de Choque do BME, o rendimento da equipe foi excepcional. “Muitas foram às dificuldades, mas os alunos souberam se posicionar. O destaque maior de todo o treinamento foi a união da equipe. Este é um treinamento que exige muita força física e equilíbrio psicológico e, graças ao companheirismo dos militares, os resultados alcançados durante o curso foram excepcionais”, afirmou.

Durante a solenidade de formatura, os três primeiros colocados durante o treinamento receberam uma premiação pelo excelente desempenho obtido no curso, tanto na parte teórica quanto na prática.

O soldado Maycol Rodrigues de Albuquerque afirma que é muito satisfatório receber  o título de primeiro colocado. “O Batalhão já tem tradição para realizar cursos operacionais e estar entre a primeira colocação me deixa muito feliz e realizado. O treinamento é difícil, porque exige da tropa muita determinação, força física e psicológica, mas o resultado final vale à pena”, disse o soldado que está na Corporação há três anos e recebeu uma pistola como premiação. Os segundo e terceiro colocados, soldado Walter Anderson Borges da Silva e Diego Higor Santos Alves, respectivamente, também foram agraciados.

O Curso de Distúrbios Civis teve início no dia 25 de outubro. Participaram inicialmente do curso 40 policiais militares, entre eles, cabos e soldados combatentes, mas apenas 19 conseguiram concluir as atividades. Durante a capacitação, os militares tiveram disciplinas como legislação pertinente ao assunto, direitos humanos e uso programado da força, táticas e técnicas de controle, treinamento físico militar, noções de operações de choque com cães policiais, técnicas de mobilização e policiamento em eventos, além de aulas de tiro e socorro de urgência. O treinamento durou 30 dias e reuniu atividades práticas, com simulações de ocorrências reais.



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