08/10/2010 21h47 - Atualizado em 21/01/2019 12h28

Polícia Militar simula ocorrência e realiza primeiro Treinamento em Pleno Serviço

Nesta sexta-feira (08), uma dupla de policiais militares foi acionada pelo Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) e, chegando ao local indicado, deparou-se com uma ocorrência em que era necessário pôr em prática técnicas necessárias ao atendimento policial, como preservar a vida das pessoas ao redor e a deles mesmos, os militares. As técnicas eram reais, mas nada passava de uma simulação realizada na área do 4º Batalhão, no Ibes, em Vila Velha.

Tratava-se do Treinamento em Pleno Serviço (TPS), um momento em que  militares que atuam nas ruas treinam a ação policial por meio de simulações de ocorrências reais durante o horário de trabalho. O lançamento do TPS aconteceu em setembro e na manhã desta sexta-feira (08)  foi realizada a primeira simulação.

Os soldados que passaram pelo treinamento garantiram que a iniciativa favorece o aperfeiçoamento do trabalho policial. “O Treinamento em Pleno Serviço nos dá uma ideia de como é importante para o policial inovar nas ações, principalmente de abordagem”, afirmou o soldado Lucas Servino da Silva. O soldado Igor Toneto de Souza complementa destacando que “o treinamento foi excelente por mostrar que é preciso estar atento durante todo o trabalho policial”.

Treinamento

O objetivo do Treinamento em Pleno serviço (TPS) é acionar os policiais que estão de serviço para o treinamento, sem comprometer o atendimento à população. O acionamento ficará por conta do Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes-190), que previamente terá a relação dos policiais que serão avaliados. A comunicação será feita via rádio e vai direcionar o policial ao Batalhão específico da sua área ou a ambientes diversos. Nesses locais determinados, o militar contará com uma rápida instrução para atender a uma ocorrência simulada.

Sobre o Método Giraldi

O Método Giraldi é recomendado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha e pelos Direitos Humanos como o treinamento policial mais apropriado para o uso de armas de fogo.

Durante o treinamento os policiais aprendem todos os procedimentos necessários para atuar de modo a preservar suas próprias vidas, as de pessoas inocentes e, sempre que possível, a dos criminosos.

Em 2002, a técnica foi desenvolvida pelo coronel da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Nilson Giraldi. Ele é professor do Centro de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores da Polícia Militar de São Paulo e ministra aulas para os alunos do Curso Superior de Polícia. O oficial tem mestrado e doutorado em Segurança Pública e é um dos principais nomes na capacitação técnica dos integrantes dos órgãos de segurança pública no Brasil.

No Espírito Santo, o Método foi adotado de imediato. Em 2003 a metodologia passou a fazer parte dos procedimentos policiais da Corporação capixaba. Com o uso do Método Giraldi, é possível reduzir em 95% a morte de pessoas inocentes provocada por policiais em serviço. Os 5% são as fatalidades.




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