Policiais civis capixabas são os primeiros colocados do curso da Força Nacional
Cinco policiais civis capixabas foram os primeiros colocados no 9º Curso de Instrução de Nivelamento e Conhecimento da Força Nacional (INC). O primeiro lugar foi ocupado pelo delegado Márcio Lucas Malheiros de Oliveira. O curso foi realizado na Academia Nacional de Polícia (ANP), em Brasília.
Ao todo, três delegados, cinco investigadores de polícia, três agentes, dois peritos e uma escrivã participaram do treinamento. Desses, permaneceram na Força Nacional os agentes de polícia Felipe Seidel Albuquerque e Cleudes José da Silva Júnior, ambos localizados no Grupo de Operações Táticas (GOT) da Polícia Civil, e a escrivã de polícia Karla Scarpi, que atua na Divisão de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (DRCCP) e ficou em terceiro lugar no curso.
A cerimônia de encerramento do curso foi realizada na última quarta-feira (29). Na ocasião, o delegado Márcio Lucas foi homenageado com um certificado entregue ao primeiro colocado do curso, que teve início no dia 07 de março e durou 20 dias.
Entre o grupo dos 14 policiais capixabas também estavam os delegados Nilton Abdala, que atua na Divisão de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (DRCCP), e Ricardo Monteiro, que é adjunto da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV). “Com esse resultado tão positivo dos policiais civis capixabas, nós elevamos o nome da Polícia Civil em todo país. Além disso, pudemos aprender várias técnicas novas e conhecer policiais civis de todo Brasil, e isso, no meu caso, que sou o atual responsável pela Delegacia de Roubos a Bancos, é muito benéfico, pois ajuda no compartilhamento de informações sobre organizações criminosas que atuam em vários Estados do Brasil”, afirmou.
9º INC
A 9ª edição do Curso de Instrução de Nivelamento e Conhecimento da Força Nacional (INC) contou com 78 policiais civis e com a participação de policiais civis ativos e inativos, dos Estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins e, também, do Distrito Federal.
O curso possui carga horária de 132 horas/aula e inclui as disciplinas: Fundamentação e Normas do Departamento da Força Nacional de Segurança Pública (DFNSP); Operações da Força Nacional; Tecnologias e Sistemas Informatizados de Gestão do DFNSP; Direitos Humanos; Palestra Violência, Crime e Sociedade; Enfrentamento a Violência Doméstica; Palestra - Panorama Nacional dos Crimes de Homicídios; Instrumentos e Técnicas de Menor Potencial Ofensivo (ITMPO); Instrução Tática Individual (ITI); Uso Diferenciado da Força; Armamento e Tiro Policial; Medidas Preliminares em Local de Crise; Atendimento Pré-Hospitalar Básico; Georreferenciamento como Ferramenta na Prática Policial; Direção Veicular; Fluxo de Investigação; Palestra: Técnicas de Isolamento e Preservação de Local de Crime; Coleta e Valorização da Prova; Palestra - Noções das Atividades de F1 e F4; Palestra – Organizações Criminosas; Técnicas de Imobilização e Utilização de Algemas; Oficina de Vivenciamento; Inteligência Policial; Investigação Criminal; Investigação de Homicídios; Relatórios e Recognição Visuográfica; Técnicas de Entrevista e Interrogatório; Técnicas de Abordagem; Técnicas de Busca e Apreensão; Noções de Práticas Cartorárias e Segurança Policial.
Força Nacional
Formada pelos melhores policiais e bombeiros dos grupos de elite dos Estados, a Força Nacional foi criada em 2004 para atender às necessidades emergenciais dos Estados e atuar em questões em que for necessária a interferência maior do poder público ou for detectada a urgência de reforço na área de segurança.
Entre os requisitos para integrar a Força Nacional, os policiais devem possuir, no mínimo, cinco anos de experiência profissional na atividade operacional, não devendo estar afastado das atividades há mais de um ano. Além disso, devem, preferencialmente, pertencer, ou ter pertencido, a unidades ou frações de policiamento especializado, como Choque ou Tático Móvel, Gate, operações especiais urbanas e rurais, ou ainda ter participado de treinamentos específicos nestas atividades, no caso de militares oriundos da atividade de polícia ostensiva e não estar respondendo a processo administrativo ou criminal em sua corporação ou na justiça comum e ter facilidade de relacionamento pessoal.
Batalhão de Pronta Resposta
Para integrar o grupo, os policiais passam por um rigoroso treinamento no Batalhão de Pronta Resposta (BPR). Nesse Batalhão, o efetivo tem um treinamento com especialistas nacionais e internacionais, com os quais os policiais terão aulas sobre abordagem; uso progressivo da força e técnicas defensivas não letais; Direitos Humanos, tiro policial; operações em área restrita; controle de distúrbios; atuação em estabelecimentos prisionais; resolução de conflitos agrários; medidas de proteção ao meio ambiente; ações de Defesa Civil; atendimento pré-hospitalar; busca e resgate em estruturas colapsadas; sobrevivência em águas abertas, policiamento aéreo com uso de helicóptero e técnicas operacionais.
Também fazem parte do curso instruções especializadas sobre operações na caatinga e na selva; segurança de dignitários; escolta e moto patrulhamento.
Para participar desse Batalhão, os policiais devem atender a alguns critérios como não estar respondendo processo administrativo disciplinar ou penal na Justiça Comum ou Militar e não ter sido condenado pela prática de infração administrativa de natureza grave, ou possuir condenação penal nos últimos cinco anos.
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