Policiais prendem suspeitos de cometerem linchamento em Guarapari
Uma operação conjunta entre as Polícias Civil e Militar resultou na prisão D.M.S., de 19 anos, e na apreensão de quatro adolescentes envolvidos no linchamento e na morte de Eugênio Lima Campos, de 25 anos, ocorrido na última sexta-feira (09), em Guarapari. O resultado da ação foi divulgado nesta segunda-feira (12), durante coletiva de imprensa realizada na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e que contou com a presença do secretário de Segurança, André Garcia, do chefe de Polícia, delegado Guilherme Daré, e do comandante do 10º Batalhão de Polícia Militar em Guarapari, tenente coronel Welington Pessanha.
O chefe de Polícia destacou a agilidade dos trabalhos realizados em identificar e prender os envolvidos. “Essa ação é mais um resultado de sucesso do trabalho integrado entre as polícias que se dedicaram a desvendar esse crime que chocou a todos pela crueldade”, destacou.
O responsável pela Delegacia de Crimes contra a Vida (DCCV) de Guarapari, delegado Tarik Halabi Souki, informou que no domingo (11) os policiais civis apreenderam três adolescentes com idades entre 14, 16 e 17 anos. “Inicialmente, eles foram apreendidos fazendo uso de entorpecentes”, disse.
Já D.M.S. foi detido em uma casa no bairro São Gabriel, onde foram apreendidos 50 pinos de cocaína. “Ele é de Minas Gerais e lá já foi preso por roubo. Além disso, também tem passagem pela polícia em São Paulo”, informou Tarik.
No sábado (10), os policiais militares apreenderam um adolescente de 17 anos também envolvido no linchamento.
Ainda de acordo com o titular da DCCV, no dia do crime os policiais descobriram o esconderijo dos suspeitos no bairro Adalberto Simão Nader, onde foram apreendidos pinos de cocaína, balança de precisão, uma arma de fogo calibre 32, munições além de material para embalagem. “Assim que perceberam a presença dos policiais, eles fugiram do local”, disse.
Na delegacia, D.M.S. e um dos adolescentes de 17 anos confessou que assassinaram um jovem no dia 28 de janeiro. “Eles disseram que pegaram o jovem, quebraram a perna, braço, jogaram no barril e colocaram fogo”, contou o delegado.
O delegado informou ainda que Eugênio não tinha passagem pela polícia e que estava na cidade morando na casa de parentes. “Para sobreviver, ele lavava louça para uma confeiteira. As informações iniciais era que o crime foi cometido devido a um boato de que ele seria um violentador de criança, porém, durante as investigações, esse fato não foi confirmado. O que descobrimos é que a morte de Eugênio foi uma tentativa de uma organização criminosa tentar intimidar a comunidade e impor medo no local, mas não vamos permitir que isso aconteça”, afirmou Tarik.
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