23/08/2010 22h20 - Atualizado em 22/01/2019 14h20

Professores participam de formação no Museu de Arte do Espírito Santo

Cerca de 40 professores da disciplina de Artes de todas as Superintendências Regionais de Educação, da Secretaria de Estado da Educação (Sedu). participaram, na sexta-feira (20), de um curso de formação continuada, com oficinas e debates, sobre a obra de Beatriz Milhazes. O encontro foi realizado no Museu de Arte do Espírito Santo (Maes), onde está a exposição da artista.

Os professores estudaram as obras da artista a partir de 17 gravuras, que foram doadas pela mesma para a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Os professores também participaram de uma oficina de fotografia para que tirassem fotos que fizessem referência a obras da artista. Os professores voltaram às Superintendências com o desafio de passar o que foi aprendido para os demais. O objetivo principal da formação era ampliar o olhar do profissional de Artes.

A exposição “Beatriz Milhazes: Gravuras” permanece no Maes até 29 de agosto e a iniciativa é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Instituto Sincades. A própria artista participou da solenidade de abertura e fez o treinamento dos monitores. A mostra reúne um conjunto de 17 gravuras do acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. “São trabalhos produzidos entre 1997 e 2007, doados para a instituição pela artista e pela Durham Press, na Pensilvânia, nos Estados Unidos, onde participei de um programa de residência artística", disse ela.

“Beatriz é uma das pintoras brasileiras mais conhecidas hoje, e talvez, uma das mais representativas da sua geração. Sua obra é conhecida por colecionadores e por museus de toda a parte do mundo”, disse o curador da mostra Ivo Mesquita, da Pinacoteca de São Paulo. “Uma obra de Beatriz esteve em leilão em Nova Iorque, junto a trabalhos de Emiliano Di Cavalcanti e até Frida Kahlo. A obra dela foi avaliada entre US$ 250 mil e US$ 350 mil”, lembrou Dayse Lemos, secretária de Estado da Cultura, que elogiou a generosidade da artista.

Obras

Estão no Maes obras como “Jamaica” (2006/2007), onde Milhazes misturou serigrafia para o fundo e xilogravura para fazer uma flor, sendo que esta foi composta por dezenas de pequenos blocos meticulosamente agrupados, entintados e utilizados para impressão na prensa hidráulica da oficina, em Durham Press.

A gravura experimental “Cabeça de Mulher”, feita em 1996 em sua primeira visita a Durham Press, também poderá ser apreciada pelos capixabas. Trata-se de um grande medalhão de contas amarelo-limão e um arabesco azul sobre fundo composto por discos transparentes coloridos, entrelaçados com o perfil de uma trepadeira.

Serviço:
Exposição “Beatriz Milhazes: Gravuras”
Museu de Arte do Espírito Santo Dionísio Del Santo (Maes)
Avenida Jerônimo Monteiro, 631, Centro, Vitória
Período: até 29 de agosto
Horário: Terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas  e sábados, domingos e feriados, das 12 às 18 horas
Agendamento para visitas mediadas de grupos: www.secult.es.gov.br
Entrada franca



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