Na Escola José Coelho Pinto, em Santa Teresa, Português e Matemática, duas disciplinas bem diferentes, estão sendo ensinadas em aulas integradas. Isso é possível com a ajuda da tecnologia. A união dos professores e o uso dos Chromebooks, além do dinamismo da equipe têm garantido o bom rendimento das turmas e a potencialização do conteúdo. Quem ganha em aprendizado são os alunos. 

O trabalho busca resultados positivos entre os alunos seja nas avaliações internas, seja nas avaliações externas, como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A unidade de ensino de Santa Teresa alcançou destaque no rendimento da avaliação nacional de 2018. A conquista foi alcançada pelo segundo ano consecutivo.

A diretora da Escola Marcela Cavati Lodi Angeli destaca que o objetivo é oportunizar uma forma dinâmica no dia a dia das aulas para os alunos, bem como preparar as turmas das 3ª séries do Ensino Médio para o Enem. “No lugar de aulas isoladas damos lugar à união dos conteúdos, o que tem tornado as aulas mais atrativas. Já tivemos aulas integradas de Matemática e Química, Português e Inglês, e Espanhol e Português, por exemplo”, disse.

Todas as turmas são contempladas com essa metodologia diferenciada da escola que, atualmente, atende a 430 estudantes. “Podemos enfatizar que essa forma de trabalho já nos traz resultados e o principal deles é o interesse dos alunos, fruto do envolvimento de toda a equipe escolar, que tem impulsionado ainda mais o trabalho. Quando você consegue alcançar o interesse dos estudantes pelas aulas é muito satisfatório. As reuniões mensais que temos com os líderes de turmas nos mostram esse feedback”, enfatizou.

Rendimento em 1º lugar

Outras unidades de ensino da Rede Estadual também obtiveram destaque no Enem, como: Professor Renato Pacheco, em Vitória; Godofredo Shneider, em Vila Velha; Teófilo Paulino, Domingos Martins; Graça Aranha, Santa Maria de Jetibá; Clóvis Borges Miguel, Serra; Irmã Maria Horta, Vitória; Escola de Tempo Integral Henrique Coutinho, Iúna; Escola de Tempo Integral Bráulio Franco, em Muniz Freire. O levantamento foi feito pela Folha de São Paulo.

Texto: Geiza Ardiçon

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