23/07/2010 22h13 - Atualizado em 24/01/2019 12h17

Profissionais do Centro Socioeducativo do Iases participam de Semana Terapêutica

Os profissionais do Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE), do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases), participaram nesta semana da Semana Terapêutica, uma capacitação que teve o objetivo de trabalhar temas relacionados à infância e juventude de cada profissional por meio de dinâmicas para reforçar no cotidiano, a importância do trabalho com foco na socioeducação.

Os profissionais que atuam no CSE são da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), organização social que gerencia a unidade através de um contrato de gestão compartilhada por resultados firmado com o Iases.

O CSE é uma unidade do Iases que realiza atendimento a adolescentes em conflito com a lei, em cumprimento de medida socioeducativa de internação, com base no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), um projeto de autoria do diretor executivo da Acadis, Gerardo Mondragón, que tem como objetivo oferecer intervenção integral aos adolescentes em conflito com a lei e com suas famílias, por meio de processos pedagógicos, socioterapêuticos, sistêmicos e reflexivos que permitam sua reabilitação e readaptação, ampliando também as possibilidades de desenvolvimento social e econômico.

A Semana Terapêutica foi ministrada pelos socioeducadores do CSE, Fernando Paulino e Jaqueline Menezes, que também trabalham terapias alternativas com os adolescentes da Unidade. Foram feitos jogos, dinâmicas, atividades artísticas e cromoterapia. 

De acordo com a coordenadora terapêutica, Jaqueline Menezes, espaços como esses são fundamentais para trabalhar nos profissionais sentimentos, sensações e reflexões pessoais e traumas do passado que podem influenciar as relações interpessoais cotidianas. “Isso ajuda muito no trabalho realizado com o adolescente, pois, lembrando-se de quem você foi na infância e na adolescência, você encontra respostas e até soluções para questões no dia a dia do trabalho socioeducativo”, disse a especialista.

A assistente social do CSE, Thaísa Araújo, disse que a capacitação foi uma experiência importante para seu desenvolvimento profissional. “Foi uma experiência única participar dessa capacitação. Fez-me sentir ainda mais segura para exercer o meu trabalho. Os adolescentes chegam ao CSE tímidos, sem querer falar sobre eles mesmos, e com terapias como essa, é mais fácil fazer as ‘leituras’ corporais das diferentes problemáticas que o jovem pode ter passado na vida e, assim, auxiliá-lo em sua caminhada no processo educativo”, disse.



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