Projeto ‘Convivendo com Serpentes’ do Monumento Natural Serra das Torres é apresentado a alunos do Ifes
O Monumento Natural Estadual Serra das Torres (Monast), localizado nos municípios de Mimoso do Sul, Muqui e Atílio Vivácqua, apresentou o projeto “Convivendo com Serpentes” para alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) – Campus de Piúma, durante a 2ª Feira de Ciências Sul Capixaba (FECISC). Os alunos puderam conhecer um pouco das peculiaridades e curiosidades dos répteis.
A apresentação, realizada na última semana, teve conto tema "Incentivar a Convivência Harmônica e a Conservação das Serpentes”. A ação envolveu 400 pessoas, entre professores, alunos e visitantes. O Monast esteve em um estande apresentando algumas ações desenvolvidas pela Unidade de Conservação (UC) e com um balcão de atendimento para tirar dúvidas. Durante o evento, foram distribuídos materiais didáticos ambientais.
“O projeto ‘Convivendo com Serpentes’, além da pesquisa sobre as espécies, tem por objetivo desmitificar e mostrar a importância desses animais para o meio ambiente e também demostrar a relevância de algumas serpentes de interesse médico, além de proporcionar uma grande oportunidade de interação e troca de experiências com os alunos”, disse a monitora do Monast, Priscila Zampili.
O projeto
O projeto Convivendo com Serpentes (CCS) é um dos 910 projetos incluídos na Extensão Universitária da Universidade do Estado (UERJ). O objetivo principal é levar até as comunidades um pouco do conhecimento produzido dentro das Universidades, por meio de palestras, cursos, oficinas e atividades que possam traduzir o trabalho técnico e científico em uma linguagem popular.
No Monast, se encontram 54 espécies de anfíbios e 35 espécies de repteis, que compõem o grupo chamado de hipertofauna. Entre os répteis encontrados, 21 espécies são de serpentes e apenas quatro delas causam preocupação em caso de acidentes, as demais 17 espécies são inofensivas aos seres humanos. O projeto no Monast recebe o apoio da Vale, nas atividades de proteção ecossistêmica.
Texto: Elisangela Alves
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