Projeto do Governo do Estado vai caracterizar os tipos de queijos artesanais produzidos no Espírito Santo
A qualidade dos queijos artesanais do Espírito Santo será mais reconhecida e valorizada com o projeto financiado pelo Governo do Estado para identificar os tipos de queijo produzidos em território capixaba e determinar as características de cada tipo de produto. A pesquisa começa a ser desenvolvida neste mês de fevereiro, dentro das iniciativas apoiadas pelo Programa de Incentivo à Pesquisa, à Extensão, ao Desenvolvimento Social e à Inovação Agropecuária (Inovagro).
Com a caracterização da produção dos queijos artesanais e autorais do Estado, incluindo aqueles feitos a partir de leite cru, o Governo dá um passo importante para garantir a regularização e a segurança desses produtos, além de preservar as técnicas tradicionais e contribuir para o fortalecimento do mercado local.
O projeto é coordenado pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e conta com a parceria da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), por meio do Instituto de Laticínios Cândido Tostes; da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes); e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper).
“A valorização dos queijos artesanais capixabas representa mais do que a preservação de uma tradição: é um impulso ao desenvolvimento econômico, cultural e turístico do Espírito Santo. Este projeto financiado pelo Governo do Estado é um marco para garantir a regularização e segurança dos produtos, preservando as práticas tradicionais e gerando oportunidades para os nossos produtores”, considera o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.
Com o desenvolvimento da pesquisa, as entidades envolvidas buscam a melhoria das práticas produtivas e da segurança dos produtos, a redução de perdas para os produtores, uma maior facilidade para a regularização das queijarias e a agregação de valor aos produtos capixabas para ampliar as oportunidades de mercado.
“O estudo é uma demanda antiga dos produtores rurais. A caracterização permitirá a criação de uma legislação para regularizar e reconhecer os queijos capixabas. Os consumidores terão maior segurança ao comprar um produto regularizado”, pontua o coordenador da pesquisa de caracterização dos queijos capixabas, Jackson Fernandes de Freitas.
“Ao investir em pesquisa e inovação, fortalecemos a identidade dos queijos capixabas e abrimos caminho para novos mercados, agregando valor a uma produção que já é reconhecida nacional e internacionalmente pela sua qualidade”, complementa Bergoli.
Dentro do cenário das agroindústrias familiares do Espírito Santo, as queijarias são as mais presentes no Estado, chegando a representar mais de 40% do total de estabelecimentos. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o território capixaba contava, em 2017, com 1.763 queijarias em um universo de 4.148 agroindústrias desse porte.
Há regiões capixabas que se destacam mais nessa atividade, inclusive com queijos premiados em concursos nacionais e internacionais. Uma das principais regiões e que têm atraído turistas e consumidores é a Rota do Queijo Artesanal, que promove empreendedores do município de João Neiva, próximo às margens da Rodovia BR-259. As regiões das Montanhas Capixabas e do Caparaó também contam com queijarias tradicionais e premiadas.
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