Projeto ‘Zé Gotinha nas Escolas’ já alcançou mais de 1,2 mil alunos da rede pública de Vitória
Lançado oficialmente em março deste ano pela Secretaria da Saúde (Sesa), o Projeto “Zé Gotinha nas Escolas” já esteve presente desenvolvendo atividades educativas sobre a importância das principais vacinas do calendário nacional para mais de 1.200 mil alunos da rede pública da cidade de Vitória, alcançando alunos da Educação Infantil ao Ensino Fundamental, com faixa etária de 04 a 14 anos.
O projeto é desenvolvido pelo Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis (PEI), em parceria com o Programa Saúde nas Escolas (PSE) estadual e municipal, e com as instituições de Ensino Superior, como a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), a Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (Emescam) e a Faesa, com o apoio da Prefeitura Municipal de Vitória (PMV).
“O projeto é uma iniciativa que busca a recuperação das coberturas vacinais, uma vez que, com a desinformação e o controle das doenças Imunopreveníveis, criou-se a sensação de que as doenças não representam mais um risco. E a presença do Zé Gotinha nas escolas ajuda a reduzir o medo e a resistência às vacinas, contribuindo para a formação de uma cultura de cuidado com a saúde desde a infância”, pontuou a coordenadora do PEI, Danielle Grillo.
Ao todo, 1.296 alunos de sete escolas da Capital, sendo duas da Educação Infantil e cinco do Ensino Fundamental, receberam as atividades que são desenvolvidas por estudantes de enfermagem das instituições de Ensino Superior parceiras. Entre os conteúdos trabalhados, têm-se a importância da vacinação e das coberturas vacinais; a promoção de atitudes positivas em relação à saúde; e o combate à hesitação vacinal.
Os assuntos são desenvolvidos por meio de estratégias que impulsionam a participação dos alunos no processo de educação em saúde, como o uso do teatro, da música, da roda de conversa, a gamificação e caixas de perguntas, e, claro, sempre com a presença do famoso personagem Zé Gotinha.
Segundo a referência técnica em Normas e Procedimentos do PEI, Priscilla Nader, as práticas no ambiente escolar auxiliam a empoderar as crianças e os adolescentes como multiplicadores do conhecimento com as famílias. “A importância da escola como um local de relações, sendo o espaço ideal para o desenvolvimento social e político, uma vez que contribui para a construção de valores pessoais, conceitos e maneiras de conhecer o mundo, intervindo na produção social da saúde”, disse.
As atividades nas escolas da rede pública tiveram início em maio deste ano. Anteriormente, os acadêmicos de enfermagem passaram por capacitações sobre a temática da vacinação, por meio de atividades como oficinas de trabalho; discussão de casos clínicos; visitas técnicas; e planejamento de atividades a serem desenvolvidas com as criança e adolescentes. A expectativa para os próximos meses é ampliar o projeto para todo o Estado.
Projeto “Zé Gotinha nas Escolas”
A hesitação vacinal é um desafio emergente na saúde pública, desvelada pelos movimentos antivacinas e a redução da adesão aos esquemas de vacinação, levando ao aumento do risco de transmissão de doenças. O Projeto “Zé Gotinha nas Escolas” nasce nesse contexto como uma importante estratégia de combate à hesitação vacinal, à desinformação, visando a promover atividades para as crianças e os adolescentes, a partir da educação em saúde, e com o objetivo de promover o pensamento crítico reflexivo, levando à consciência vacinal no ambiente escolar, junto ao reforço simbólico do personagem Zé Gotinha.
As ações são desenvolvidas por parte do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, o PEI, para capacitar acadêmicos de enfermagem e futuros enfermeiros sobre a temática da vacinação, por meio de atividades, como oficinas de trabalho; discussão de casos clínicos; visitas técnicas; e planejamento de atividades a serem desenvolvidas com as criança e adolescentes.
Após a capacitação dos discentes, o Projeto foca em atividades em saúde nas escolas da rede pública infantil e fundamental, que serão desenvolvidas pelos alunos de enfermagem, por meio do Programa de Saúde na Escola (PSE).
Esse processo acontece sob a supervisão das referências técnicas do PEI, de professores e preceptores das faculdades e de referências do PSE das Unidades Básica de Saúde as quais esses acadêmicos estão inseridos.
A escolha do ambiente escolar deve-se ao fato de que esse é um local privilegiado para a promoção desse debate, uma vez que agrupam a maior parte do público-alvo do Calendário Nacional de Vacinação da Criança e do Adolescente.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Luciana Almeida / Danielly Campos / Thaísa Côrtes / Ana Cláudia dos Santos