Qualidade dos rios é debatida no Sul do Estado
Representantes dos usuários de água, da sociedade civil organizada e do poder público da bacia hidrográfica do Rio Itabapoana participaram, nesta quarta-feira (21), da Oficina de Contextualização que marcou o início da elaboração do projeto de Diagnóstico e Prognóstico das condições de uso da água na região.
O evento foi realizado no Plenário da Câmara Municipal de Guaçuí e, durante o encontro, foram apresentados os principais conceitos e expectativas em relação ao estudo, além do Plano de Comunicação, o Histórico de Ocupação, as Unidades de Planejamento e as Variáveis que serão pesquisadas.
O Diagnóstico e o Prognóstico são as fases iniciais da elaboração do Enquadramento e do Plano de Recursos Hídricos, instrumentos importantes para o planejamento da bacia hidrográfica e na solução de problemas relacionados a gestão da água, visando à melhoria da qualidade e ao aumento da quantidade de água na bacia. O principal objetivo é contribuir para que o desenvolvimento econômico, social e ambiental da bacia hidrográfica seja feito de maneira sustentável e equilibrada, tendo em vista a disponibilidade de água.
Para o presidente da diretoria provisória do Comitê, Weriton Soroldoni, a oficina foi essencial para ajudar no fortalecimento e no avanço da gestão compartilhada dos recursos hídricos na região. “A parceria com o Governo do Estado, especialmente, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEAMA), da Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CERH) e do Instituto Jones dos Santos Nenes (IJSN), somada à mobilização e ao comprometimento dos representantes dos diversos seguimentos que estiveram até aqui envolvidos nos fez caminhar para importantes conquistas. No entanto, precisamos nos manter firmes para vencermos os desafios e avançar na gestão compartilhada dos recursos hídricos, e essa oficina foi essencial neste sentido”, disse.
Entre os objetivos específicos dessa primeira etapa estão a realização do diagnóstico atual da situação dos recursos hídricos, o levantamento de programas e projetos previstos, a caracterização do uso e da ocupação do solo e a elaboração de cenários futuros.