03/12/2021 15h37

Representantes da Sectides participam de apresentações de Análises de Competitividade no mês de novembro

No mês de novembro, representantes da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento (Sectides) acompanharam, por meio de videoconferência, as Análises de Competitividade dos setores empresariais contemplados pelo Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Estado do Espírito Santo (Compete-ES): Água, Aguardente, Cervejas Artesanais, Venda Não Presencial, Gráficas, Moagem, Rochas Ornamentais e Café.

As análises são elaboradas pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), entidade vinculada à Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). A apresentação de dados pelos setores está prevista na legislação do Programa e é realizada anualmente para cada segmento beneficiado.

Para o secretário de Estado de Inovação e Desenvolvimento, Tyago Hoffmann, as análises de competitividade são compostas por uma exposição de informações que auxiliam no entendimento da conjuntura econômica nacional e da estadual, e por um panorama setorial elaborado a partir de fontes de dados secundárias oficiais. “Observamos que os indicadores e resultados das ações previstas estão relacionados à formação e qualificação profissional, inovação e tecnologia, meio ambiente, saúde e segurança do trabalho, obtidos por meio de uma pesquisa primária e de um levantamento realizados com as empresas beneficiárias da lei mencionada”, disse Hoffmann.

Entre os meses de outubro, novembro e dezembro deste ano, 21 segmentos empresariais apresentam as Análises de Competitividade realizadas. Na última quinzena de novembro, participaram os setores de Água, Aguardente, Cervejas Artesanais, Café, Gráficas, Moagem, Rochas Ornamentais e Venda Não Presencial.

O segmento do Café apresentou dados importantes que destacaram o Espírito Santo como o terceiro estado que mais exportou produtos em 2020, acumulando o total de US$ 42,7 milhões. Os principais compradores do café capixaba foram Indonésia, Estados Unidos, Países Baixos e Alemanha. O Estado também foi o segundo maior a produzir café em grãos em 2020, totalizando 13,6 milhões de sacas.

Das cinco empresas contempladas pelo Programa Compete-ES, quatro responderam à pesquisa quantitativa e registraram que, em 2021, foram investidos R$ 430 mil na aquisição de máquinas e equipamentos. No setor de Gráficas, a cidade de Vitória é o município que concentra o maior número de empregos e o Espírito Santo tem 323 empresas e mais de dois mil funcionários nesse setor. Em 2020, o Estado foi o 6º que mais exportou artigos gráficos.

Ao todo, 13 empresas do segmento de Gráficas responderam à pesquisa quantitativa e informaram que o investimento estimado para 2021 é de R$ 7,5 milhões, destinados à ampliação da área produtiva, aquisição de imóveis, sistema de informação e aquisição de máquinas e equipamentos.

Quanto ao setor de Rochas Ornamentais, em 2019, o Espírito Santo foi o Estado que mais concentrou empregos formais nesse segmento no País, com mais de 16 mil vínculos formais, o equivalente a 31,5%. Já em 2020, o Estado foi o que mais exportou artigos de Rochas Ornamentais, gerando lucro de US$ 785,1 milhões. Os Estados Unidos é o principal comprador de rochas capixabas.

No total, 88 empresas responderam à pesquisa quantitativa. Em 2020, 74,5% das vendas dessas empresas foram destinadas a outros países. O faturamento bruto delas aumentou 29,6%, em relação a 2019. Para 2021, as empresas pretendem investir R$ 207,8 milhões.

Já no segmento de Venda Não Presencial, as vendas do e-commerce atingiram a marca histórica de mais de R$ 87 bilhões em vendas no ano de 2020. Houve também um aumento de 23% de consumidores em relação ao ano anterior. As 169 empresas que responderam à pesquisa quantitativa afirmaram que o faturamento e o número de funcionários aumentaram, em relação ao ano de 2019.

O Compete-ES

O Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Estado do Espírito Santo – Compete-ES (Lei 10.568/2016) tem por objetivo contribuir para a expansão, modernização e diversificação dos setores produtivos do Estado, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica das estruturas produtivas e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na manutenção e/ou geração de emprego e renda, além da redução das desigualdades sociais e regionais.

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