Seama realiza primeiro inventário de Carbono em um órgão estadual
A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) realizou, de forma inédita no país, o primeiro inventário de carbono de uma pasta do Poder Executivo. A ação faz parte da política estadual de enfrentamento às mudanças climáticas. A iniciativa está alinhada ao compromisso assumido pelo Governo do Estado com o Programa Race to Zero, que pretende reduzir à metade as emissões líquidas de Gases de Efeito Estufa até o ano de 2030 e de zerar até 2050.
Para isso, a Seama mediu suas emissões diretas, indiretas relacionadas ao consumo de energia elétrica e indiretas associadas à cadeia de valor. Quanto às emissões diretas, foram analisados o consumo de combustíveis em veículos próprios e a fuga de gases refrigerantes durante a manutenção de equipamentos de ar condicionado. Já os relacionados às cadeias de valor, foram medidos os deslocamentos em veículos externos, como táxis e aplicativos, viagens de aeronaves, tratamento de resíduos sólidos e outros.
“O que estamos fazendo aqui é muito importante. Ao ter os dados bem definidos, as informações sobre as emissões, conseguimos trabalhar políticas para redução na emissão dos gases poluentes, em especial o carbono, que é um dos principais causadores do efeito estufa e consequentemente das mudanças climáticas. A Seama foi a primeira secretaria a realizar o inventário e a ideia é de que futuramente seja realizado em todas as demais pastas do Estado”, disse o secretário de Estado do Meio Ambiente, Felipe Rigoni.
Ao todo, a Secretaria emitiu 50,54 toneladas de CO2, o que está dentro do padrão de instituições do mesmo porte, como destaca o subsecretário de Planejamento Administrativo e Financeiro da Seama, Eron Martins.
“O inventário de emissões de gases de efeito estufa é uma ferramenta indispensável para o acompanhamento anual das emissões de uma empresa. É muito importante que além da definição e acompanhamento das políticas de meio ambiente ligadas às mudanças climáticas, a Secretaria dê o exemplo enquanto órgão mensurando, analisando, mitigando e neutralizando as emissões decorrentes da sua própria atividade. As quase 50 toneladas equivalentes de carbono estimadas para o ano de 2022 são condizentes com a realidade de funcionamento da sede da SEAMA quando comparado a empresas que funcionam como escritórios de mesmo porte”, explicou Martins.
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