O secretário de Estado da Saúde Anselmo Tozi participou da abertura do IV Fórum de Prevenção do Suicídio, na manhã desta segunda-feira (13), no auditório do Senac, em Bento Ferreira, Vitória. Com o tema “Vida Longa...Vida”, o evento é promovido em alusão ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, lembrado em 10 de setembro.

O evento tem a participação de especialistas, como o psicólogo e psicanalista do Centro de Toxicologia (Toxcen) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Ítalo Campos, da psicóloga, psicanalista e coordenadora estadual de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, Inêz Torres, e a psicanalista, membro da Escola Brasileira de Psicanálise, Bartyra Ribeiro de Castro, convidada especialmente para o Fórum.

O secretário ressaltou, durante a abertura do evento, que o assunto em discussão no Fórum não deve ser compreendido isoladamente e tem vínculo direto com as ações que estão sendo colocadas em curso pelo Governo do Estado.

Ele citou os investimentos na atenção primária, dando ênfase aos 10 Centros de Tratamento ao Toxicômano (CTT) em construção no Espírito Santo com investimentos totais de R$ 10 milhões. “Não há sistema de saúde sedimentado sem a estruturação de sua base, é o que estamos fazendo aqui”, disse.

Segundo o psicólogo e psicanalista do Centro de Toxicologia (Toxcen) da Sesa, Ítalo Campos, um dos objetivos do encontro é discutir formas de prevenção do suicídio. “Queremos aprofundar a compreensão do ato suicida e estratégias de apoio aos familiares”, explica o especialista.

Além disso, Campos esclarece que será uma oportunidade para aproximar os órgãos que lidam com o assunto. Ele ressalta o papel do Toxcen, que é uma referência no trato ao problema junto às unidades de saúde, mas também envolve esforços de outras instituições e áreas como Corpo de Bombeiros, Instituto Médico Legal (IML), além das Polícias, Segurança Pública e Educação.

As 200 vagas disponibilizadas para o Fórum foram preenchidas por profissionais das áreas da Saúde, Educação e Segurança Pública, que serão sensibilizados e instrumentalizados quanto ao tema para que ajam como replicadores do conteúdo discutido.

“Na verdade, a gente pretende não só ensinar, mas aprender também, trocar informações, porque todos os participantes têm a ensinar. O Toxcen fica como uma referência, um fomentador para aprofundar essas análises e os recursos para colaborar”, explica Campos.

Pelo menos 11 municípios estão representados no evento, que teve procura acima da capacidade estimada. Para o ano que vem, a previsão é que o número de participantes seja aumentado.