Secult oferece segunda parte de oficina de capacitação para Editais de Artes Visuais
A Secretaria da Cultura (Secult) ofereceu, nessa terça-feira (14), a segunda parte de oficinas específicas para agentes culturais da área das artes visuais. A primeira leva da oficina formativa aconteceu em dezembro de 2019. O coordenador da Galeria Homero Massena (GHM), Nicolas Soares, e a diretora do Museu de Arte do Espírito Santo (MAES), Ana Luiza Bringuente, sanaram diversas dúvidas sobre o Edital.
Os dois espaços culturais da Secult – o MAES e a GHM – têm a missão de acompanhar os editais que contemplam o setor das artes visuais. Neste ano, projetos relativos a fotografia, performance, pesquisa, artes plásticas e outras, tanto para exposições quanto para circulação, registro, pesquisa e memória estão todos reunidos em um só edital.
Na primeira edição da oficina, foi apresentado o edital e suas diversas especificidades, reservando um momento para sanar dúvidas. Na segunda parte, os gestores contribuíram diretamente com ideias e orientações, na reta final de inscrições.
Nicolas Soares destaca que cada vez mais o número de inscritos neste edital cresce. “Esse amadurecimento vem de um processo tanto dos proponentes quanto do modelo do edital, que tem o papel de convocar artistas e agentes da área para fazer parte de uma produção que de alguma forma já tem uma dinâmica consolidada e reconhecida pelos capixabas”, afirma.
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Dúvidas
A artista plástica Raquel Falk Toledo comentou sobre a necessidade de detalhar os itens e ir além no momento de escrever o projeto. “Para nós artistas talvez seja difícil especificar todos esses detalhes, pois nós reconhecemos o espaço expositivo e já conseguimos visualizar o produto final. Mas, na prática, existe um esqueleto enorme de itens que devemos cumprir e especificar. Escrever um projeto bem explicado e transparente talvez seja o segredo para ser selecionado.
O designer Lucas Cypriano pretende inscrever um projeto de exposição que fala sobre arte e eletrônica. Ele pretende propor seu projeto educativo, previsto como contrapartida do edital, com o tema de programação e arte. Durante o encontro ele perguntou para quem essa formação pode ser destinada e de que forma isso pode ser feito. A diretora do MAES, Ana Luiza, respondeu afirmando que o primeiro passo a ser dado é formar a equipe de mediadores do espaço que irão receber o público, ao mesmo tempo que precisa formar também os professores que irão levar seus alunos para visitar a mostra. É preciso transformar a sua ideia em um discurso tangível para as pessoas que vão visitar a exposição.
É a primeira vez que o designer Lucas Cypriano vai concorrer a um edital de exposição de arte. Também durante o encontro ele perguntou sobre o papel de um curador em uma mostra. O coordenador da Galeria explicou que um curador tem a potência de elevar o trabalho para outros lugares e discutir outros campos.
Na reta final do prazo de inscrições, que termina no dia 27 de janeiro, uma série de outras dúvidas foram apresentadas durante os dois períodos da oficina. Questões como a importância da curadoria em uma exposição, a necessidade da carta de anuência do curador, possibilidades de uso dos dois espaços, a inscrição de artistas estreantes e a contrapartida do projeto educativo.
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