Um trabalho delicado e minucioso de restauração vai devolver ao Museu do Colono, em Santa Leopoldina, um total de 53 obras do acervo histórico. O trabalho foi realizado pelo Núcleo de Restauração e Conservação do Centro de Artes da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que recebeu diversas peças como pinturas óleo sob tela, esculturas, livros, documentos e fotografias. Todo o acervo tem por objetivo contar um pouco da história dos imigrantes italianos e alemãs no Estado.

O processo de recuperação das peças do acervo do Museu foi uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), Instituto Sincades, o Núcleo de Conservação e Restauração da Ufes, e o Instituto Goia, que ficou responsável pelo mobiliário.  

O processo está em fase final e, em março, o Museu do Colono reabre suas portas para o público. Turistas e capixabas poderão ter acesso a móveis, esculturas, obras de arte, livros e documentos históricos que refletem a trajetória dos imigrantes.

O núcleo

O Núcleo de Conservação e Restauração do Centro de Artes da Ufes é referência há 25 anos e é coordenado, desde o início, pelo professor e artista plástico Attílio Colnago. O grupo atende a trabalhos de conservação e restauração de acervos variados, seja de instituições públicas, municipais, particulares e também peças de comunidades religiosas.

Museu do Colono

Desde a sua criação, o Museu do Colono, localizado na região serrana capixaba, é um local de grande importância turístico-cultural para a cidade de Santa Leopoldina e para o Espírito Santo. Trata-se de reprodução histórica de como vivia o imigrante europeu, reproduzindo o ambiente residencial da família Holzmeister, com mobiliário, utensílios, objetos decorativos, obras de arte, livros e documentos particulares, escrituras, cartas, bilhetes, cartões.