30/09/2020 14h08

Sedes participa de Análise de Competitividade do setor de rações

A Secretaria de Desenvolvimento (Sedes) acompanhou a apresentação da Análise de Competitividade do setor de Rações do Estado do Espírito Santo, na última sexta-feira (25), por videoconferência com representantes da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e do Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos do Estado do Espírito Santo (Sindimassas). Os dados apresentados pelo setor estão previstos na legislação do Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Espírito Santo (Compete-ES) e é realizado anualmente para cada segmento beneficiado.

De acordo com o levantamento, elaborado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies), entidade do Sistema Findes, em 2019, do total de vendas do setor de rações, 58,7% foram destinadas para o Espírito Santo, e outros 41,3% foram ocorreram em outros estados.

Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento, Marcos Kneip, a apresentação é um momento em que os segmentos têm acesso à realidade do setor de rações no Espírito Santo. “A pesquisa é uma contrapartida prevista no Contrato de Competitividade firmado entre os sindicatos da indústria de Rações e o Governo do Estado, em que são apresentados o panorama do setor, a fim monitorar sua capacidade de competir em âmbitos local, nacional e internacional”, explicou.

Para as empresas que responderam à pesquisa, o faturamento bruto aumentou 3,1% em relação a 2018. Os principais fatores para o aumento do faturamento, de acordo com o levantamento, foram o acréscimo das vendas e da ampliação de portfólio. As empresas do setor de rações investiram R$ 4,4 milhões em 2019, principalmente, para a aquisição de máquinas e equipamentos e ampliação da área produtiva. Já em 2020, o valor aproximado destinado a investimentos é de cerca de R$ 6,7 milhões. 

O segmento apresentou ainda as principais medidas adotadas pelas empresas diante do impacto do novo Coronavírus (Covid-19), os dados mostram que 100% anteciparam as férias dos colaboradores e postergaram pagamentos de impostos. As contrapartidas do setor ressaltam que, após crescimento de quase 15% dos empregos em 2018, o número de empregados em 2019 se manteve estável. Já o gasto médio com remuneração por colaborador aumentou 17,6% e o gasto com treinamento aumentou 18,4%, em relação a 2018. 

A subsecretária de Estado de Competitividade e Projetos Estruturantes, Rachel Freixo, destacou que a apresentação dos indicadores é fundamental para o monitoramento dos incentivos tributários. “As contrapartidas apresentadas anualmente pelas beneficiárias do Compete-ES são fundamentais para o acompanhamento do grau de eficiência e eficácia das políticas públicas tributárias adotadas, bem como evidencia a relevância do programa para a competitividade econômica do Estado. Para o setor de rações identificamos que em 2019 houve um crescimento de investimentos nos níveis de treinamento e qualificação dos colaboradores, saúde e segurança do trabalhador e meio ambiente, o que confirma o bom desempenho do programa Compete-ES”, disse Rachel Freixo.

Já o gerente de Competitividade da Sedes, Humberto Queiroz, apontou os indicativos do setor. “No Compete-ES, temos atualmente duas empresas beneficiadas, que geram aproximadamente 700 empregos. Importante ressaltar que, o período da pandemia da Covid-19, trouxe à tona um panorama de aumento substancial no consumo de ração por animais de estimação, em vista do isolamento social, e o aumento de animais de estimação nos últimos anos, conforme aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para além disso, o setor econômico apresenta importância significativa na cadeia produtiva agroindustrial e agropecuária”, afirmou Queiroz.

O Compete-ES

O Programa de Desenvolvimento e Proteção à Economia do Estado do Espírito Santo – Compete-ES (Lei 10.568/2016) tem por objetivo contribuir para a expansão, modernização e diversificação dos setores produtivos do Estado, estimulando a realização de investimentos, a renovação tecnológica das estruturas produtivas e o aumento da competitividade estadual, com ênfase na manutenção e/ou geração de emprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais.

Acesse a Análise de Competitividade do setor da Indústria de Rações aqui.

Texto: Carolina Moreira

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