20/11/2020 18h21

SEDH participa de atividades na Penitenciária Regional de Linhares em alusão ao Dia da Consciência Negra

A Secretaria de Direitos Humanos (SEDH), por meio da Gerência de Promoção da Igualdade Racial (Gepir), participou das atividades na Penitenciária Regional de Linhares (PRL), nessa quinta-feira (19), em alusão ao Dia da Consciência Negra.

Participaram da agenda, a secretária de Estado de Direitos Humanos, Nara Borgo; a gerente de Promoção da Igualdade Racial da SEDH, Edineia Conceição de Oliveira; a assessora da gerência, Elizângela Souza dos Santos; e a representante do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial, Yara Marina (Mãe Yara).

Como parte da programação do Novembro Negro da SEDH, a equipe utilizou a rádio da unidade, o que permitiu alcançar todos os internos para uma conversa sobre racismo institucional e estrutural; políticas públicas do Governo do Estado para a população negra; o papel da sociedade civil nos Conselhos Estaduais, e também sobre rituais religiosos nos presídios.

“Saber que uma unidade penitenciária realiza trabalhos relativos ao Dia da Consciência Negra é realmente muito bom. E nós, da SEDH, temos que levar esse debate para todos os espaços, logo, não deixaríamos de fora o sistema prisional. Só com debates e muita reflexão sobre racismo e igualdade racial poderemos viver numa sociedade democrática”, explicou a secretária Nara Borgo.

A gerente de Promoção da Igualdade Racial, Edineia de Oliveira, elogiou a programação da PRL em alusão à data. “O presídio já realiza atividades na Semana da Consciência Negra. Nós pudemos acompanhar a roda de maculelê e a capoeira, além de conhecer a horta que é mantida pelos internos”, disse.

Para o diretor da Penitenciária Regional de Linhares, Vinicius de Mendonça Narcizo, ter uma programação para marcar o Dia da Consciência Negra é importante para refletir sobre a posição dos negros na sociedade, inclusive dentro do sistema prisional. “Afinal, as gerações de afro-brasileiros que sucederam e, à época, sofreram e ainda sofrem em diversos níveis de preconceito. Em nossa unidade prisional, temos como principal finalidade lembrar a importância de valorizar um povo que contribuiu para o desenvolvimento da cultura brasileira. Trabalhamos a semana toda com aulas e palestras sobre a cultura afro-brasileira e sua origem por meio da Rádio PRL, oficinas de artesanatos com a fabricação de berimbau, danças (capoeira) e culinária típicas”, explicou Vinicius Narcizo.

Em razão das celebrações pelo mês da Consciência Negra, a SEDH preparou uma agenda especial, que teve início no último dia 11 de novembro e segue até o próximo dia 30.

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