Segunda etapa da vacinação contra a pólio será realizada no sábado (14)
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Serão 2.400 pontos de vacinação em todo o Estado. |
A meta preconizada pelo Ministério da Saúde, para a primeira etapa, era de vacinar pelo menos 264.038 crianças, para que fosse alcançada a cobertura de 95% da população capixaba menor de cinco anos de idade.
Todas as crianças desta faixa etária – mesmo aquelas que não foram vacinadas na primeira etapa – devem procurar um dos 2.400 postos de vacinação que estarão funcionando, das 08 às 17 horas, neste sábado (14), em todo o Espírito Santo. De acordo com a coordenadora da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Marta Casagrande, o objetivo é atingir o maior número possível de crianças.
“A vacina é indolor e simples, são apenas duas gotas administradas por via oral. É importante que o Cartão da Criança seja levado para que outras vacinas do calendário básico sejam atualizas, caso seja necessário, completa a coordenadora.
Em 2009, na primeira etapa da campanha, foram vacinadas 271.498 crianças no Estado, com cobertura final de 97,83%, sendo que 62 dos 78 municípios capixabas (79,5%) alcançaram a cobertura mínima. Na segunda etapa, 272.960 crianças foram vacinadas, com cobertura de 98,36% e 62 municípios (79,5%) alcançaram a meta.
Quem não deve se vacinar
Não há contra-indicações absolutas para a administração da vacina oral contra a poliomielite. No entanto, ela deve ser evitada em crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38º C, diarréia ou vômito e com hipersensibilidade conhecida a algum componente da vacina, a exemplo da estreptomicina ou eritromicina.
Além disso, a imunização deve ser evitada nas meninas e meninos que já tenham apresentado alguma reação anormal à vacina, e imunologicamente deficientes devido a tratamento com imunossupressores ou com deficiência imunológica congênita.
A vacina contra a poliomielite não deve ser administrada em crianças submetidas a tratamento com corticosteróide, antimetabólicos, radiação ou a qualquer terapia imunossupressora.
A doença
A poliomielite ou paralisia infantil, como é popularmente conhecida, é uma doença infecto-contagiosa, causada por um vírus. Ele acomete em geral os membros inferiores e tem como principais características a flacidez muscular e pode levar à morte ou a sequelas paralíticas irreversíveis.
Atualmente ainda há risco de reintrodução do vírus da pólio no Brasil, e por isso as campanhas se mantêm como uma ação necessária de prevenção desde 1980. O último caso de paralisia infantil registrado no País foi em 1989. No Estado, a última notificação foi em 1987. Em 1994, o Brasil recebeu o certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem.
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Texto: Fernanda Porcaro
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