Na manhã desta quinta-feira (31), o subsecretário para Assuntos de Regulação e de Organização da Atenção à Saúde, Tadeu Marino, participou de um seminário organizado pela Gerência da Vigilância em Saúde (GEVS) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O encontro foi para a apresentação do projeto de criação de oficinas regionais do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANTs), aprovado em 2018.

Marino se mostrou otimista com as propostas citadas e falou da importância para o sistema de saúde do Estado em se fazer o enfrentamento das doenças crônicas. “A Sesa, hoje, tem o desafio de fazer, e fazer o mais rápido possível. A quantidade de internações passíveis de atendimentos ambulatoriais que existem no Sistema Único de Saúde (SUS) do Estado ainda é muito grande e isso tem um alto custo. Tendo as oficinas regionais colocando a atenção primária para se discutir isso (doenças crônicas), é fundamental”.

Como um primeiro passo para a realização do plano, o seminário contou também com pesquisadores da saúde como o médico, professor e pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), José Geraldo Mill, que trouxe ao debate alguns levantamentos que impactam a saúde pública em relação às doenças crônicas, explicando sobre a importância de um diagnóstico preciso para o tratamento delas.

“Para fazer intervenções adequadas no ambiente coletivo, é preciso ter a precisão do diagnóstico. No caso das doenças transmissíveis isso é mais simples, pois se faz um diagnóstico correto e uma intervenção correta, e o resultado é percebido mais rapidamente. No caso das doenças crônicas é mais complicado, porque o diagnóstico é relativamente simples, mas os tratamentos só terão eficácia depois de muito tempo”, disse.

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