19/04/2018 10h50 - Atualizado em 19/04/2018 11h46

Sesa discute plano de regulação para o Espírito Santo

O secretário de Estado da Saúde, Ricardo de Oliveira, esteve reunido com gestores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta quarta-feira (18), para discutir o plano de regulação da rede de urgência e emergência no Espírito Santo, incluindo a expansão do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), que faz parte do sistema.

Segundo o secretário, essa organização é necessária e a intenção é que este processo seja iniciado ainda este ano.“O Samu 192 é uma demanda importantíssima do ponto de vista do atendimento de urgência e emergência. Estamos reorganizando a regulação pois isso é preciso”, disse Oliveira.

De acordo com a subsecretária de Estado da Saúde, Joanna de Jaegher, a secretaria está elaborando um plano de regulação para o Estado dentro do conceito de todo o processo de planificação e da Rede Cuidar, e destacou que a urgência e emergência precisa ter o mesmo olhar.

O processo de planificação da atenção à saúde é um movimento de organização do atendimento do cidadão. Significa identificar os principais problemas de saúde em cada região e organizar o atendimento ao usuário desde a unidade básica de saúde, observando como o cidadão é acolhido, quais são os problemas que precisam ser resolvidos e como se dá o fluxo do paciente, além da organização do processo de trabalho dentro da unidade de atendimento.

“Hoje nós apresentamos ações para as condições crônicas e para urgência e emergência, pois é assim que a planificação trabalha. Claro que foi preciso apresentar a expansão do Samu para o Estado, pois o Samu é o organizador dessa estrutura toda da urgência e emergência. Mas é preciso destacar que o plano não é só o Samu. O plano é a urgência e emergência no Estado do Espírito Santo”, explicou a subsecretária.

Ela destacou ainda que a partir de agora serão trabalhados nos hospitais que serão porta de entrada para urgência e emergência.

“Vamos apontar a tipologia do hospital por região, que tipo de hospital tem que ter para atender o trauma ou um AVC (acidente vascular cerebral), por exemplo, por região de saúde, para que possamos também privilegiar o processo de regionalização. É assim que a gente organiza: estabelece os pontos de atenção em toda a logística para integrar esses pontos de atenção.”

A médica e consultora em gestão de saúde, Maria Emi Shimazaki, que é do Paraná, participou da reunião e levou aos gestores um pouco das experiências do sistema de urgência e emergência naquele estado.

Segundo ela, uma reorganização é uma mudança de paradigma, e é preciso ter esse entendimento para que o sistema funcione com plenitude.

“É uma mudança de paradigma. Existe uma lógica e um modelo posto para organizarmos a rede de urgência e emergência, e por isso é preciso que tenhamos esse entendimento e que possamos validar essa proposta. Isso implica a planificação no plano regional que vocês já estão fazendo, tem a implicação no plano estadual que vocês farão no ano que vem”, disse.

 

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
E-mail: asscom@saude.es.gov.br
Tels: (27) 3347-5642/3347-5643

 

 

 

 

2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard