Sesp orienta vacinação de Policiais Militares, Civis e Bombeiros Militares dos municípios com suspeita de febre amarela
Policiais militares, civis e Bombeiros que trabalham em áreas onde acontece a vacinação contra a febre amarela devem estar atentos: todos precisam se organizar para tomar a primeira dose da vacina contra a doença. A orientação é da Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp).
Os integrantes das forças de segurança devem procurar o comando de suas unidades nos seguintes municípios: Água Doce do Norte, Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Brejetuba, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Guaçuí, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Laranja da Terra, Mantenópolis, Montanha, Mucurici, Pancas, Afonso Cláudio, Ecoporanga, Colatina, Itaguaçu, Governador Lindenberg, Conceição do Castelo, Venda Nova do Imigrante, São Roque do Canaã, São Gabriel da Palha, Marilândia, Domingos Martins, Itarana, Santa Teresa, Castelo, Iconha, Muniz Freire, Águia Branca, São Domingos do Norte, Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá.
A determinação é que todos se organizem para buscar uma unidade municipal de saúde, caso ainda não tenha tomado a primeira dose da vacina ou a dose de reforço 10 anos após a primeira dose. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) tem atuado para garantir as doses de vacina necessárias para a imunização de toda a população.
Saiba Mais
Uma pessoa com febre amarela apresenta, nos primeiros dias, sintomas parecidos com os de uma gripe. Entretanto, esta é uma doença grave, que pode complicar e levar a morte. Os sintomas mais comuns são febre nos primeiros sete dias e mal-estar.
A febre amarela silvestre é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem em matas e vegetações à beira dos rios. Quando o mosquito pica um macaco infectado, torna-se capaz de transmitir o vírus a outros macacos e ao homem. A forma silvestre da doença é endêmica nas regiões tropicais da África e das Américas.
Nas cidades, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue, da zika e da chikungunya. Pessoas que fazem ecoturismo ou que entram em matas por algum outro motivo correm o risco de serem picadas pelo mosquito Haemagogus infectado e contrair a doença. De volta à área urbana, essas pessoas podem ser picadas pelo Aedes aegypti, podendo dar início à reurbanização da doença. O último caso de febre amarela urbana no Brasil ocorreu no Acre em 1942.
Uma vez que a febre amarela no meio urbano é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, eliminar depósitos que possam acumular água é uma das medidas de prevenção. Por isso, é importante que a população escolha um dia fixo da semana para combater o mosquito em casa, e, assim, impedir a proliferação do vetor eliminando seus criadouros.
Gustavo Tenório
Coordenador de Comunicação da Secretaria de Estado de Segurança Pública
Tels: 3636-1572 / 9961-0214