23/03/2021 18h33

Setur e Instituto Jones apresentam dados sobre a economia do turismo capixaba

No Espírito Santo, 7,3% das pessoas ocupadas estão nas Atividades Características do Turismo (ACT), sendo a maioria nas atividades de alimentação e transporte. Este dado faz parte do Boletim da Economia do Turismo apresentado, nesta terça-feira (23), pela Secretaria de Turismo (Setur) e o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Os dados são relativos ao quarto trimestre de 2020. Em comparação ao mesmo período de 2019, o Estado registrou a terceira menor queda (-24,3%) entre os 12 estados brasileiros pesquisados.

O boletim é editado a cada três meses e é uma importante ferramenta para análise do setor e subsídio para a elaboração de políticas públicas. “Esta é uma ferramenta valiosa que o Estado disponibiliza para os empresários e gestores municipais. O conhecimento real do cenário, os pontos altos e baixos encurtam o caminho para decisões que façam o segmento crescer e se qualificar”, destacou a secretária de Estado de Turismo, Lenise Loureiro.

Segundo a secretária, as ações do Governo do Estado para o setor durante a pandemia, como as linhas de crédito com Fundo de Aval e conscientização relativa à adoção dos protocolos de prevenção por meio do selo Turismo Responsável, são pontos que fizeram o Estado ter uma  das menores quedas neste período de pandemia. “Mais uma vez precisamos estar unidos neste momento tão sensível que atravessamos. O Governo do Estado sabe da importância do setor para nossa economia, sabe da grande potencialidade e trabalha para que as atividades características do turismo sofram menor impacto.”

O diretor de Integração e Projetos Especiais do IJSN, Pablo Lira, apontou o caráter inovador da publicação, fruto de uma parceria entre o IJSN e a Setur, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).

“É um instrumento valioso, que possibilita aos gestores públicos estaduais e municipais, à academia e a todo trade de profissionais ligados ao turismo monitorar o desempenho da economia do setor no Espírito Santo, além de subsidiar a elaboração e o aprimoramento de políticas públicas no âmbito estadual e municipal. O estudo contribui especialmente, com um olhar regional, para o trabalho das associações de turismo, valorizando suas vocações e potencialidades”, explicou.


Pablo Lira ainda celebrou os resultados apresentados, mesmo em um ano com forte impacto econômico no setor. “Os números sinalizam que o Espírito Santo conseguiu apresentar um resultado um pouco melhor na comparação com outras unidades da federação. Isso demonstra a relevância da atividade turística capixaba, que, de forma gradativa e equilibrada, seguindo os protocolos do turismo seguro, tende a melhorar ainda mais seu desempenho”, disse.

Emprego – Segundo o boletim, no quarto trimestre de 2020, o maior saldo de empregos estava concentrado no município de Vitória (+616), seguido por  Vila Velha (+428), Serra (+305) e Guarapari (+295), sendo a Região Turística Metropolitana a de mais concentração de atividades do segmento, totalizando 1.759 postos de trabalho. Destes, 63,7% são empregos formais e 36,3% de trabalhadores são informais.

A maior taxa de informalidade está concentrada nas atividades de alimentação (44,3%), atividades culturais e esportivas (30,5%) e no transporte (23,4%). No Brasil, o Espírito Santo ocupa a 15ª colocação no que se refere ao quantitativo de pessoas que trabalham no setor, ganhando uma posição em relação ao observado no terceiro trimestre de 2020.  

O rendimento médio dos trabalhadores no setor no Espírito Santo  é de R$ 1.703,37 sendo as atividades de alojamento (R$ 2.806,67), transporte (R$ 2.328,62) e atividades culturais e desportivas (R$ 2.013,85) as de melhor remuneração.  

Ações  – Comparado ao quarto trimestre de 2019, o  Espírito Santo teve o terceiro menor recuo entre os 12 pesquisados no Brasil. Os números refletem as ações realizadas pelo Governo do Estado para retomada da economia do turismo. Um exemplo são as linhas de crédito disponibilizadas pelo Bandes totalizando R$ 10,6 milhões em 2020, tendo o Fundo de Aval como  mecanismo garantidor à contratação de operações de crédito, uma ação inédita no país.

Além disso, o Estado trabalhou junto ao setor a adesão ao selo “Turismo Responsável”, inclusive, criando um desafio motivador entre os municípios para que o Estado se mantenha como um destino seguro . Hoje no Espírito Santo, são 561 os estabelecimentos que aderiram ao selo, sendo os meios de hospedagem e agências de viagens os líderes no ranking.

O Boletim da Economia do Turismo está disponível no site do Observatório do Turismo. Acesse:  https://observatoriodoturismo.es.gov.br/ecomomia-do-turismo

A apresentação completa está disponível no canal do Instituto Jones dos Santos Neves  no Youtube. https://bit.ly/3d1IYNn

 

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