Sistema que otimiza compra de medicamentos para municípios tem seu segundo ciclo renovado
O Sistema Estadual de Registro de Preço (Serp), criado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para otimizar a aplicação de recursos financeiros, barateando a compra de remédios fornecidos pelos municípios, teve o seu segundo ciclo renovado nesta segunda-feira (30).
A expectativa, de acordo o secretário de Saúde Anselmo Tozi é que, ao longo dos próximos 12 meses, o Sistema gere mais economia ainda do que os 82% alcançados durante o primeiro ciclo. “Os preços praticados pelo Serp são até quatro vezes mais barato do que usual”, destacou.
Segundo a gerente do Setor de Assistência Famacêutica da Sesa, Geruza Tavares, embora o número de municípios participantes do Serp para o próximo ano seja o mesmo (74), a abrangência populacional agora está maior com a substituição de três municípios por outros três com mais habitantes, como Cariacica e Serra, gerando mais economia de escala.
Quanto maior a população, maior a demanda e maior o volume de medicamentos. Por conta disso, destaca Tavares, algumas atas de preço já apresentam valores menores que o do ano passado. Se os municípios participantes fossem adquirir os medicamentos por contra própria, pagariam R$ 4,9 milhões. Com o Serp, será R$ 2,6 milhões.
Para se ter uma ideia da economia gerada, a Fluoxetina 20mg, remédio indicado para tratamento de depressão, custaria R$ 0,33 centavos se fosse comprada diretamente pelo município. Por meio do Serp, o preço cai para R$ 0,03, o que representa uma economia de 964%.
Como funciona
O sistema funciona da seguinte maneira: os gestores municipais estabelecem a quantidade e os tipos de remédios que estão previstos para serem usados no período de doze meses. Assim que essas informações são enviadas à Sesa, todos os itens comuns aos municípios são reunidos em um único processo licitatório.
Outros benefícios
Além de economia, a iniciativa possibilitará a aquisição desses produtos pelos gestores municipais. O Serp também representa uma opção para reduzir a burocracia local e promover a consequente melhoria da disponibilização de medicamentos pelas prefeituras municipais, com maior agilidade e, possivelmente, a preços menores em função da economia de escala.
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