22/11/2010 22h19 - Atualizado em 16/01/2019 13h27

Socioeducandos e familiares celebram Dia da Consciência Negra

Socioeducandos do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases) e seus familiares celebraram neste final de semana, o Dia da Consciência Negra, comemorado no último dia 20. Um evento cultural com apresentações músicas, poesias e desfile, integraram meninas da Unidade Feminina de Internação (UFI), meninos da Unidade de Internação Socioeducativa (Unis), seus familiares e socioeducadores. O tema continua em debate até o final deste mês.

O evento foi realizado no Espaço Pedagógico do Iases, em Cariacica-Sede, com o objetivo de promover o conhecimento sobre a cultura negra de forma interativa e criativa. A abertura da confraternização foi realizada por uma adolescente, que cantou o Hino Nacional acompanhada de um socioeducador ao violão. A apresentação emocionou os presentes.

“A apresentação mostra a importância dos trabalhos que são realizados com os adolescentes, promovendo a troca de experiência e conscientizando sobre a importância de fazer planos para o futuro. A minha filha se apresentou muito bem, me orgulhou muito”, disse o pai da socioeducanda.

Em seguida, os adolescentes da Unis que formam o grupo musical “Afro Jovem”, realizaram apresentações musicais em ritmo de axé, semelhante ao do grupo baiano “Olodum”, e de samba, que integrou os presentes em uma animada roda de samba.

"A apresentação foi muito boa, motivou os adolescentes e a música pode dar outro rumo na vida deles, pode virar até uma profissão. Esse evento mostrou a troca de experiência entre os adolescentes, os educadores e os familiares. A união nestes eventos demonstra a valorização de todos envolvidos neste processo”, disse a tia de um socioeducando.

Além das apresentações musicais, as meninas da UFI realizaram um desfile de moda afro. Elas aprenderam a fazer maquiagens e penteados típicos da cultura negra, durante o Projeto Beleza Rara, desenvolvido no salão de beleza da Unidade e ainda customizaram roupas típicas. “O desfile foi incrível, pois despertou nas adolescentes a autoestima e valorização da cultura negra. Todas se produziram, ressaltando a beleza de cada uma”, disse a pedagoga da UFI, Carla Mendes de Oliveira,




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Texto: Éricka Almeida
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