06/03/2018 10h36

Trabalhos domésticos e autônomos elevam nível de ocupação no Estado

O nível de ocupação no Espírito Santo, referente ao 4º trimestre de 2017, registrou crescimento de 2,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2016, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (06) no Boletim de Mercado de Trabalho produzido pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). A informação tem como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  

Como destaca a diretora-presidente do IJSN, Gabriela Lacerda, “o nível de ocupação do Estado, de 56,9%, é superior ao do Brasil (54,5%), e tem apresentado crescimento em ritmo superior ao nacional”.

O aumento no número de pessoas ocupadas, entre as pessoas em idade de trabalhar, foi impulsionado pelo crescimento dos trabalhadores domésticos (21,4%) e pelos trabalhadores que exercem atividade por conta própria (11,3%) nas atividades de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas e também de serviços domésticos.  

Embora o aumento das ocupações tenha ocorrido em postos de trabalho que tradicionalmente apresentam menor remuneração, “observa-se o início da recuperação do mercado de trabalho, após as quedas observadas ao longo dos anos de 2015 e 2016”, ressalta Ana Carolina Giuberti, diretora de Estudos e Pesquisas do IJSN.

 

Desocupação

O Boletim de Mercado de Trabalho, divulgado no site do IJSN (www.ijsn.es.gov.br), mostra que a taxa de desocupação foi estimada para o Espírito Santo em 11,6% no 4° trimestre de 2017.  E tanto na comparação com o trimestre anterior quanto em relação ao 4° trimestre de 2016, apresentou decréscimo, de -1,4 p.p. e -2,0 p.p., respectivamente.

Em relação ao terceiro trimestre, a queda foi devido à diminuição da oferta de trabalho, já que o número de pessoas empregadas se manteve constante. Já na comparação com o 4° trimestre de 2016, a menor proporção de pessoas à procura de emprego foi decorrente do aumento do número de ocupações.

 

Grande Vitória

A Região Metropolitana da Grande Vitória teve taxa de desocupação estimada em 13,8%, sendo a 10ª maior entre as regiões metropolitanas do país. A taxa de desocupação apresentou um decréscimo de 2,2 pontos percentuais na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior e manteve-se estável estatisticamente frente ao trimestre anterior. Em Vitória, por outro lado, a taxa de desocupação, estimada em 10,9%, se manteve estável estatisticamente na comparação com o trimestre anterior e com o 4° trimestre de 2016

No que diz respeito ao rendimento médio real habitual dos trabalhadores, no Espírito Santo o valor foi estimado  em R$ 1.991,87.  E na comparação com os demais trimestres, o rendimento dos trabalhadores capixabas permaneceu estável estatisticamente em relação ao 3º trimestre de 2017 e ao 4º trimestre de 2016.

 

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