Treinador da Seleção Brasileira de Handebol encerra capacitação do Campeões de Futuro
A Secretaria de Estado de Esportes e Lazer (Sesport) encerrou, nesta sexta-feira (24), o curso de capacitação para os professores e estagiários dos novos núcleos de Campeões de Futuro, que serão instalados no Estado, após o dia 4 de outubro. Durante dois dias, professores viraram alunos e receberam as mais diversas instruções sobre futebol de campo, futsal, futebol de areia, atletismo, handebol, ginástica rítmica e natação. E quem encerrou o ciclo de oficinas e palestras foi Ivan Bruno Maziero, técnico da Seleção Brasileira de Handebol, categoria juvenil, que ficou em quarto lugar nos Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura, neste ano.
A secretária de Estado de Esportes e Lazer, Lenise Loureiro, destacou a troca de informações entre profissionais da área esportiva e os instrutores que passarão a ter contato com as crianças do Campeões de Futuro, projeto da Sesport que oferece esporte para crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 17 anos, nos 78 municípios do Estado.
“A capacitação do Campeões de Futuro foi a oportunidade de transmissão de conhecimento, mas é, antes de tudo, a oportunidade para despertar nos professores e estagiários responsáveis pelos núcleos o sentimento de pertencimento ao Projeto e alinhamento de diretrizes. Foi muita alegria acolher 255 participantes, vindos de todos os municípios capixabas”, celebrou.
Com o tema: “Estruturação e Planejamento. Conceitos e propostas para formação de uma equipe de handebol”, o técnico Ivan Bruno Maziero contou suas experiências e tirou dúvidas dos alunos, que ficaram até o último minuto da palestra, realizada na sede da Sesport, em Bento Ferreira.
Ele revelou que em três anos visitou quase todos os estados brasileiros, com exceção do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Amazonas. Destacou a importância dessas longas viagens, porque o handebol brasileiro precisa ser conhecido.
“Nós viemos agora para o Espírito Santo porque foi gerada essa oportunidade. O bate papo foi legal, deu para apresentar nosso trabalho e criar uma rede de contatos, porque o handebol do Brasil ainda precisa ser descoberto. O trabalho que estou fazendo, na verdade, é uma espécie de herança que gostaria de deixar para as pessoas. O que eu não tive de orientação, e na verdade, é fundamental para jogar e montar uma equipe de handebol”, contou.
“Macarrão”, como é conhecido dentro da Seleção Brasileira e como gosta de ser chamado, possui no currículo passagens e títulos importantes nos mais variados clubes de handebol do Brasil. E dentro das quatro linhas ele também possui muita história para contar. Atleta de 1986 a 2006, ele participou das Olimpíadas de 1992, em Barcelona, em 1996 em Atlanta e em 2004, em Atenas. Dentre os títulos mais importantes estão os oito da Liga Nacional, seis títulos dos Jogos Abertos de São Paulo e três conquistas dos Jogos Abertos de Santa Catarina.
Com a tarefa de estudar o handebol brasileiro, “Macarrão” sabe que a missão é muito difícil, mas sabe por onde o País deve começar. “Precisamos de um padrão de jogo e um estilo para jogar. Mas só teremos isso quando criarmos uma escola de treinadores, que vai definir no futuro nosso estilo e nossas características”, apontou.
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