TVE e Federação de Futebol trazem marco histórico para futebol brasileiro
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A TVE e a Federação de Futebol do Espírito Santo (FES) estão cravando um marco histórico no futebol brasileiro, inovando na forma de operação da arbitragem de vídeo. O VAR passou a operar de maneira remota, com os árbitros e os equipamentos instalados em uma central, a “Central do Var”, montada nas dependências da emissora de televisão.
A importância dessa inovação está no fato de permitir economia de recursos e agilidade logística, o que faz com que um número maior de partidas seja realizado com o VAR. Esse incremento é crucial para minimizar os erros de arbitragem e promover um futebol cada vez mais justo.
A iniciativa de construção da “Central do Var” para os jogos do futebol capixaba é pioneira no País tanto para uma emissora de TV quanto para uma federação de futebol, pois seu uso costuma ser restrito aos campeonatos nacionais ou internacionais, como em partidas do Campeonato Brasileiro Série A.
A operação do VAR de maneira remota está em vigor desde o início do Capixabão 2025, que começou em janeiro, e será estendida aos próximos campeonatos no Estado. É graças a essa inovação, por exemplo, que as disputas realizadas no interior do Estado podem contar com a tecnologia.
Na primeira fase do Capixabão, 24 dos 45 jogos foram realizados com VAR e, na segunda fase, todas as partidas restantes terão arbitragem de vídeo. Nessas 24 partidas, foram dez intervenções diretas do VAR, entre ações de validação de gol, aplicação de cartão vermelho, marcação de pênalti e auxílio na identificação de jogadores.
O diretor-geral da Fundação Carmélia de Cultura de Comunicação Pública, Igor Pontini, destaca que a criação da “Central do VAR” apenas foi possível com os investimentos em tecnologia realizados pela TVE nos últimos anos.
“Essa inovação, em parceria com a Federação de Futebol e os clubes, permitiu que a TVE transmitisse muitas partidas dos campeonatos, inclusive todos os jogos do Capixabão. Foi essa tecnologia que permitiu também a criação da ‘Central do VAR’ na sede da emissora”, observa Pontini.
O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol do Espírito Santo, Marcos André Gomes, avalia a importância da tecnologia:
“O futebol está cada vez mais dinâmico e veloz. Com os avanços tecnológicos, o nível de exigência física numa partida aumentou exponencialmente. A velocidade do jogo está cada vez maior e mais intensa. Além disso, após a pandemia, a regra que permite cinco substituições para cada equipe foi incorporada, portanto, metade dos atletas são trocados durante uma partida, justamente para manter o alto nível de intensidade. Assim, o VAR se torna indispensável para auxiliar a arbitragem na busca de decisões justas. Por mais que haja investimento em treinamentos, palestras, discussões e debates, conseguir arbitrar uma partida perfeita sem uso de tecnologia é praticamente impossível”, pondera Marcos André.
“No Capixabão Superbet 2025 já alcançamos dez intervenções do árbitro de vídeo (VAR) e houve a possibilidade de se fazer justiça. Isso só está sendo possível em razão do alto investimento da Federação de Futebol do Espírito Santo na tecnologia VAR, em parceria com a TVE. Um avanço imensurável para o futebol capixaba. Obviamente que estamos no início do processo e ajustes precisam ser realizados. Mas a Comissão de Arbitragem está extremamente satisfeita com o uso da tecnologia. É um caminho sem volta. Todos ganham. Os árbitros, os clubes, os jogadores, o torcedor e, especialmente, o futebol capixaba”, comemora.
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Texto: Maíra Piccin
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