12/11/2010 17h55 - Atualizado em 18/01/2019 15h23

Últimos dias para visitar a exposição ‘Só Lâmina’ de Nuno Ramos no Maes

Quem ainda não visitou a exposição “Só Lâmina”, do artista plástico Nuno Ramos tem este domingo (14) para conhecer as obras no Museu de Artes do Espírito Santo Dionísio Del Santo (Maes), no Centro de Vitória. A mostra, que teve abertura oficial dia 05 de outubro, já recebeu mais de dois mil visitantes.

A mostra é realizada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com o Serviço Social do Comércio do Espírito Santo (Sesc-ES). O espaço cultural funciona de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas; e nos sábados e domingos, das 12 às 18 horas. A entrada é franca.

Com um olhar reflexivo sobre a realidade, “Só Lâmina” explora as várias possibilidades que a arte contemporânea apresenta. A exposição é apresentada em três trabalhos: “Só Lâmina”, “Luz Negra” e “Carolina”. Cada um deles representa e exemplifica uma dimensão importante e significativa da já extensa obra de Nuno Ramos.

Durante a exposição foram desenvolvidas atividades destinadas ao público, que possibilitaram a formação e a reflexão a partir da obra de Nuno Ramos, como ciclo de palestras; rodas de conversa; encontros de arte-educação; formação de professores; oficinas de Stop-Motion e de produção coletiva de vídeo além do projeto “Maes para todos”, que reuniu mais de mil alunos da rede pública estadual no Museu.

Todas as ações foram desenvolvidas com a participação de profissionais especializados, e oportunizaram o debate sobre as temáticas apresentadas na mostra.

O artista

Nuno Ramos nasceu em São Paulo, em 1960. Escultor, pintor, desenhista, cenógrafo, ensaísta e videomaker, ele cursou filosofia na Universidade de São Paulo (USP), de 1978 a 1982.  Trabalhou como editor das revistas Almanaque 80 e Kataloki, entre 1980 e 1981.

Começou a pintar em 1983, quando fundou o Ateliê Casa 7, com Paulo Monteiro (1961), Rodrigo Andrade (1962), Carlito Carvalhosa (1961) e Fábio Miguez (1962), grupo de grande importância na cena paulistana e que existiu até 1985.

Participou da XVIII Bienal Internacional de São Paulo, em 1985, a primeira de muitas que viria participar. Nuno realizou seus primeiros trabalhos tridimensionais em 1987. No ano seguinte, recebeu do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC/USP) a primeira Bolsa Émile Eddé de Artes Plásticas.

Em 1992, expôs pela primeira vez a Instalação 111, que se refere ao massacre dos presos na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) ocorrido naquele ano. Publicou em 1993, o livro em prosa “Cujo” e, em 1995, o livro-objeto “Balada”.

Em 2000, Nuno venceu o concurso realizado em Buenos Aires, na Argentina, para a construção de um monumento em memória aos desaparecidos durante a ditadura militar naquele país. Em 2001, publicou o livro de contos “O Pão do Corvo”.

Para compor suas obras, o artista emprega diferentes suportes e materiais, e trabalha com gravura, pintura, fotografia, instalação, poesia e vídeo. Em 2007, Nuno publicou “Ensaio geral”, uma coletânea de ensaios e projetos.

Exposição “Só Lâmina”, de Nuno Ramos
Até 14 de novembro
Horário de Visitação: Terça a sexta-feira – 10 às 18 horas
                                       Sábado e domingo – 12 às 18 horas
Visitas mediadas pelo site www.secult.es.gov.br



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