Para promover a inclusão por meio do esporte, a Escola Estadual Antônio Luiz Valiati, localizada na Serra, desenvolveu com a turma do 5º ano do Ensino Fundamental o projeto “Ir e vir: direito de todos”. O intuito foi promover educação, cultura e a convivência com as diferenças.

No projeto – idealizado pela professora de Educação Física, Poliana Nery – foram desenvolvidas atividades como aulas práticas, rodas de conversa, mostra de vídeos, imagens e vivências, com o intuito de sensibilizar os estudantes assim como os professores e familiares em relação à inclusão social.

A escola – que atende dois alunos no turno matutino portadores de deficiência – trabalhou a experiência diária de um cadeirante e um deficiente visual. Para isso, dois alunos foram sorteados para vivenciar um dia inteiro como deficiente visual e também cadeirante. “Foi bem legal, pois depois da experiência fizemos uma roda de conversa e ouvimos dos alunos o cuidado e a proteção por parte dos colegas no tratamento. Os pais também aprovaram o projeto, foi muito bacana”, contou Poliana.

Para a professora, a inclusão social está presente na escola e nos estudantes. “Com os alunos que possuem deficiência e estudam na escola, essa integração também acontece porque os estudantes entendem que para a inclusão acontecer, a iniciativa tem que partir deles”, concluiu Poliana.

Interclasse na praia

Aplicando o aprendizado na prática, a Escola Estadual Francelina Carneiro Setubal, de Vila Velha, proporcionou aos alunos do Ensino Médio, a atividade interclasse “Francelina na praia”, envolvendo modalidades como vôlei, badminton, Cabo de guerra, esculturas de areia, queimada e Furingo.

Com o objetivo de melhorar o ambiente de aprendizado, a escola proporcionou a socialização, cidadania e o respeito por meio dos jogos, estimulando também a prática de esportes na escola e na comunidade local.

O projeto – desenvolvido pela professora de Educação Física, Karla Mattos – contou com a participação de 300 alunos, além da presença de toda a comunidade escolar, da equipe pedagógica e de um profissional salva-vidas, que acompanhou as ações.

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Texto: Paula Nogarolli