18/10/2016 17h30 - Atualizado em 18/10/2016 17h29

Estado e municípios discutem enfrentamento da sífilis congênita

De 2013 a 2015 os casos de sífilis em gestantes sofreram um aumento de 43,5% no Estado, segundo dados da Coordenação Estadual de Doença Sexualmente Transmissível (DST) e Aids da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O número reflete no crescimento de casos de sífilis congênita, ou seja, transmissão da doença de mãe para filho. Neste período, o aumento de sífilis congênita foi de 68,5% no Espírito Santo.

Para discutir o enfrentamento da sífilis no Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Coordenação de DST e Aids, realiza nesta sexta-feira (21), o 11º Fórum Estadual sobre Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita. O evento conta com a participação de profissionais de saúde municipais dos serviços de Pré-Natal, dos Programas Materno-Infantil, das coordenações municipais de Doenças Sexualmente Transmissíveis DST/Aids e HIV  e vigilância epidemiológica em DST.

“Se a gestante e seu parceiro não forem tratados corretamente, a sífilis será transmitida para o recém-nascido, podendo causar complicações para a criança”, ressalta a coordenadora do Programa de DST e Aids da Sesa, Sandra Fagundes. Segundo a coordenadora, o aumento pode ser atribuído ao crescimento do número de casos de sífilis entre homens, ao não uso do preservativo, bem como à falta de diagnóstico e de tratamento em tempo hábil da gestante.

Em 2015, a taxa de incidência de sífilis congênita ficou em 10,5 para cada mil nascidos vivos. De acordo com Sandra Fagundes, o diagnóstico de sífilis na gestação é primordial para enfretamento da doença. “O teste rápido para sífilis deve ser realizado na primeira consulta de pré-natal. Se a gestante e o parceiro forem diagnosticados, o tratamento deve ser iniciado imediatamente. Somente com o diagnóstico e o tratamento corretos evitaremos a transmissão ao bebê e eliminaremos a sífilis congênita”, explica a coordenadora de DST e Aids da Sesa.

 “O objetivo do evento é debater sobre a doença em gestantes com vistas à eliminação da sífilis congênita no Estado. Além de incentivar a prevenção e o diagnóstico precoce da doença para a redução da transmissão vertical da sífilis. Os municípios, responsáveis pelo diagnóstico, tratamento e o acompanhamento de infecções sexualmente transmissíveis (IST), já estão reforçando o debate e realizando campanhas para testes rápidos”, afirma Sandra Fagundes.

Para intensificar as ações, a Coordenação Estadual de DST e Aids da Sesa disponibilizou aos municípios 30 mil testes rápidos para sífilis. A coordenação fornece ainda material de conscientização, preservativo masculino e feminino, além de treinamento para as equipes de saúde e testes rápidos para HIV e hepatites virais.

Fórum

O 11º Fórum Estadual sobre Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita acontece nesta sexta-feira (21), em Vitória, e é promovido pela Coordenação Estadual de DST/Aids da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e Coordenações Municipais de DST/Aids e vai contar com palestras, conferências e debates. O fórum faz parte da Campanha Estadual de Combate à Sífilis e Dia Nacional de Combate à Sífilis Congênita.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde

Jucilene Borges

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Juliana Rodrigues

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 Juliana Machado

julianamachado@saude.es.gov.br

Isabel Pimentel

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Texto: Ana Carolina Stutz

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