09/11/2016 14h27 - Atualizado em 09/11/2016 14h30

Hospital Estadual Dr. Jayme: solidariedade em forma de lenço

Segunda-feira, 07 de novembro, e alguns funcionários do setor de Urgência e Emergência do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, trabalhavam com belos lenços amarrados aos cabelos. O gesto chamou a atenção de pacientes, acompanhantes e de outros funcionários da unidade que, curiosos, queriam entender o motivo para todo o envolvimento.

“Quando a Estela descobriu o câncer foi um momento de muita dor e angústia. Um mês depois ela já estava completamente sem cabelo, o que causou muita tristeza, tanto para ela quanto para nós, e não podíamos fazer nada. Foi aí que pensamos em melhorar o ambiente de trabalho e tivemos a ideia de vestir o lenço em apoio e mostrar que a amamos muito”, explicou a idealizadora da ação, a auxiliar administrativa do Hospital Dr. Jayme, Raquel Lopes e Lima.

Os lenços significavam solidariedade à técnica de enfermagem Estela de Amorim Ribeiro, que aos 38 anos descobriu que estava com câncer de mama. A doença foi descoberta por acaso, após uma mamoplastia. “Eu fiz uma cirurgia para reduzir os seios e, como acontece em todo procedimento cirúrgico, o material foi encaminhado para biópsia. Até aí, tudo tranquilo. Um belo dia, aqui no hospital, abri o resultado dessa biópsia e levei um susto. Entrei em estado de choque. Meus colegas chamaram um médico para me ajudar”, contou Estela.

A técnica de enfermagem já vinha usando lenço para disfarçar a queda do cabelo, mas na última sexta-feira (04) ela perdeu o restante dos fios, bem como os pelos das sobrancelhas. Para ela, foi um dos momentos mais difíceis desde o início do tratamento, o que motivou a equipe a se mobilizar para oferecer um apoio especial à colega no início da semana.

A doença – descoberta no dia 09 de setembro, em estágio inicial – começou quase que imediatamente a ser tratada. De lá pra cá, a funcionária já ficou afastada para tratamento e, hoje, de volta ao trabalho, tem recebido medicação oral. “O médico oncologista explicou que essa medicação era ótima e que a probabilidade de cair o cabelo seria de 1 em 1 milhão. Pois é, eu fui sorteada. Os cabelos começaram a cair logo no início do tratamento, até chegar ao ponto de não restar nem um fio. Eles caem em grande quantidade, é muito triste”, lembrou Estela.

Para os colegas de trabalho, essa será mais uma etapa vencida na vida de Estela. “Ela é uma guerreira. Uma funcionária de conduta exemplar que está conosco há quase quatro anos. O que pudermos fazer para ajudar e levar o máximo de carinho nós faremos”, destacou a gerente Assistencial do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, Poliana Petersen.

 

Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves

Ravane Denadai

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